Clubes, Associações e Afins
ABCF: Associação Brasileira
de Comerciantes Filatélicos.
ABRAFIRGA: Associação
Brasileira de Filatelia Religioso-Cristã São Gabriel. Reúne colecionadores de
Filatelia temática religioso-cristã. São Gabriel, o anjo que anunciou a Boa-
Nova à Virgem Maria, é o padroeiro das Comunicações e dos Correios. (www.abrafite.com.br/abrafirga).
ABRAFITE: Associação
Brasileira de Filatelia Temática. (www.abrafite.com.br).
ABRAJOF: Associação
Brasileira dos Jornalistas Filatélicos. Fundada em 1970, a entidade reúne os
jornalistas do meio filatélico. (www.abrajof.com.br).
ACARJ: Associação de
Cartofilia do Rio de Janeiro. Reúne os cartofilistas em geral
(www.acarj.com.br).
AFNB: Associação Filatélica
e Numismática de Brasília/DF. Reúne colecionadores em geral.
Conta com um boletim
informativo. (www.afnb.com.br).
AFSC: Associação Filatélica
e Numismática de Santa Catarina. A AFSC reúne colecionadores de selos,
cartões-postais, moedas, cédulas, cartões telefônicos e interessados em
diversos tipos de colecionismo em geral. (www.afsc.org.br).
CTC: Centro Temático de
Campinas. Reúne os colecionadores em geral, na região de Campinas/SP.
FEBRAF: Federação Brasileira
de Filatelia. Reúne as entidades filatélicas do Brasil e organiza exposições no
Brasil, além de representar a Filatelia brasileira junto às organizações
internacionais, como a FIP e a FIAF. (www.febraf.com.br).
FEFIBRA: Federação de
Filatelistas Brasileiros. Entidade criada em 2004, reúne entidades filatélicas
e filatelistas. É responsável pela edição da revista “A Filatelia Brasileira”.
(www.fefibra.org.br).
FEFIESP: Federação das
Entidades Filatélicas do Estado de São Paulo. Reúne as entidades filatélicas do
estado de São Paulo. (www.fefiesp.com.br).
FEFINUSC: Federação
Filatélica e Numismática de Santa Catarina. Reúne as entidades filatélicas e
numismáticas de Santa Catarina.
FIAF: Federação
Interamericana de Filatelia. Organização que trabalha em prol do colecionismo
nas Américas.
FILACAP: Associação Cultural
FILACAP, de Cachoeira Paulista/SP. Entidade responsável pela Revista FILACAP,
de periodicidade trimestral, voltada ao colecionismo em geral, trazendo matérias
sobre Filatelia, Cartofilia, Telecartofilia e Numismática, além de
classificados. (www.filacap.com.br).
FIP: Federação Internacional
de Filatelia. Com sede em Zurique, na Suíça, tem por função regulamentar
exposições e as definições dos diversos tipos de classes filatélicas.
(www.f-i-p.ch).
SOFICUR: Sociedade
Filatélica de Curitiba. Reúne os filatelistas de Curitiba/PR e região.
SOCOPE: Sociedade dos
Colecionadores de Postais de Estádio. Com sede em São Paulo/SP, reúne
colecionadores de postais de estádio e também edita cartões-postais
(www.socope.com).
SPP: Sociedade Philatélica
Paulista. Reúne filatelistas em geral. Conta com um boletim informativo.
(www.sppaulista.com.br).
UPAEP: União Postal das
Américas, Espanha e Portugal. Organismo intergovernamental, criado em 1911, com
sede em Montevidéu–Uruguai, que agrupa 27 países, imbuídos do compromisso de
fomentar o livre intercâmbio de objetos postais, tanto em âmbito nacional como
internacional, no escopo de garantias de segurança, regularidade, rapidez e
economia. A cada cinco anos, de acordo com o seu Estatuto, a UPAEP reúne-se em
Congresso para definir os temas de interesse comum aos Correios da União.
UPU: União Postal Universal.
Órgão responsável pelas políticas dos serviços postais. Com sede em Berna, na
Suíça, surgiu em 1874. (www.upu.int).
Exposições e Regulamentos
Brapex: Exposição filatélica
de nível nacional, patrocinada pela FEBRAF. Para participar é necessário ter
obtido anteriormente, em exposições nacionais ou binacionais, no mínimo uma
Medalha de Bronze Prateado ou que ter obtido em Exposições Regionais no mínimo
uma Medalha de Prata.
Brasiliana: Exposição
filatélica mundial que ocorre no Brasil, patrocinada pela FIP e pela FEBRAF.
Classe Filatélica: divisões
da Filatelia reconhecidas pela FIP como classe, com regras definidas, as quais
o expositor deverá seguir e pelas quais será julgado. São classes filatélicas:
Filatelia Tradicional, História Postal, Inteiros Postais, Selos Fiscais,
Aerofilatelia, Filatelia Temática, Maximafilia, Filatelia Juvenil, Literatura
Filatélica e Um Quadro.
Excart: Exposição de
cartões-postais realizada na cidade de Juiz de Fora/MG, organizada pelo Clube
de Colecionadores de Juiz de Fora.
Expofinter: Exposição
Filatélica do Interior de São Paulo. De caráter não competitivo, acontece todos
os anos e é organizada pela Diretoria São Paulo Interior e pela FEBRAF.
Filatelia: Do grego “amigo
do selo”. É o estudo, pesquisa e colecionismo dos selos postais. O hábito de
colecionar selos postais surgiu no momento em que foram criados os primeiros
selos postais, em 1840. Já o termo "Filatelia" foi proposto por
Herpin (colecionador de selos francês), em 1864, em “Le collectionneur de
timbres-poste” (O colecionador de selos postais).
Guidelines, Diretrizes: As
diretrizes completam o Regulamento Geral (GREV) e o Regulamento Especial (SREV)
da FIP para ajudar o júri na avaliação e os expositores na elaboração de
participações de uma determinada classe.
GREV:
Do inglês General Regulations of the FIP for the EValuation of competitive
exhibits at FIP exhibitions. Regulamento Geral da FIP para a Avaliação de Participações Competitivas
em Exposições FIP. Contém as regras de avaliação de coleções que são comuns a
todas as classes filatélicas.
GREX:
Do inglês General Regulations of the FIP for EXhibitions. Regulamentos gerais da FIP
para exposições.
Lubrapex: Exposição
filatélica luso-brasileira. Esta exposição binacional reúne o Brasil e
Portugal, sendo realizada alternadamente em cada país, a cada três anos. No
Brasil é organizada pela FEBRAF.
Maximafilia: O colecionismo
de máximos postais. É uma das classes filatélicas regulamentada pela FIP.
Nordex: Exposição filatélica
competitiva regional que reúne os estados do Norte e Nordeste do Brasil. É
organizada pela FEBRAF.
Open Class: Classe Aberta.
Classe experimental da FIP, na qual pelo menos 50% do material exposto deve ser
filatélico.
Palmarès: Do francês. Lista
de premiação. Divulgada ao final de uma exposição, é a lista os participantes e
suas respectivas premiações.
Sulbrapex: Exposição
filatélica competitiva regional que reúne os estados do Sul do Brasil e São
Paulo. É organizada pela FEBRAF.
SREV:
Do inglês Special Regulations for the EValuation of (a class) Exhibits at FIP
Exhibitions. Regulamento
Especial para Avaliação de Participações de uma determinada classe em
Exposições FIP. Cada classe expositiva tem o seu SREV específico, em
complemento ao GREV.
Temática: É uma das classes
filatélicas regulamentada pela FIP e que conta com grande número de
colecionadores. Uma coleção temática é uma coleção baseada num tema qualquer ou
idéia, de acordo com o motivo da emissão, sem prender-se a uma determinada
ordem cronológica ou órgão emissor. Por exemplo, fauna marinha, Escotismo,
Maçonaria, Copas do Mundo, etc.
Um Quadro: a mais recente
classe expositiva da FIP, em que a coleção exposta tem, obrigatoriamente,
apenas um quadro (16 folhas), em oposição às quantidades tradicionais, de 5, 8
ou 10 quadros. Em uma coleção de Um Quadro, porém, só poderá ser tratado um
tema que seja bem reduzido, não dando a impressão que a coleção está incompleta
ou que foi resumida.
Correios
Agência Postal: Agência dos
Correios, onde são postadas as correspondências e onde se pode adquirir
produtos dos Correios, como, por exemplo, selos e serviços postais. As mais
comuns são as AC (agências próprias do Correio), as ACF (agências franqueadas)
e as AF (agências filatélicas). Os selos comemorativos são preferencialmente
encontrados nas agências filatélicas, sendo comum às demais a existência
somente de selos ordinários.
Caixa Postal: É uma caixa
destinada a distribuir correspondência, existente em determinadas agências
postais. A caixa postal substitui o endereço físico do destinatário.
(www.correios.com.br/servicos/precos_tarifas/nacionais/caixa_postal.cfm).
Carta Comercial: É aquela
cujo remetente é uma pessoa jurídica, com ou sem fins lucrativos. Também são
consideradas cartas comerciais aquelas cujo remetente seja anônimo.
(www.correios.com.br/produtos_servicos/catalogo/mensagens/carta.cfm).
Carta Não Comercial: É
aquela cujo remetente é uma pessoa física, sendo vedada: 1.A utilização de
envelope “data-mailer”, com janela ou envelope plástico (transparente ou
translúcido); 2.A utilização de envelopes com timbre de pessoa jurídica ou com
inscrições promocionais impressas no envelope; 3.A utilização de envelopes
contendo timbre indicativo de nome, profissão e/ou número de inscrição da
entidade de classe a qual pertença o profissional liberal;
(www.correios.com.br/produtos_servicos/catalogo/mensagens/carta.cfm).
Carta Social: Serviço postal
prestado pela ECT com o objetivo de facilitar o acesso aos serviços postais às
camadas menos favorecidas da população. Custa apenas R$ 0,01. Uma
correspondência para ser aceita na categoria “Carta Social” precisa preencher
os seguintes requisitos:
1.Ter limite máximo de peso
igual a 10 gramas;
2.Remetente e destinatário
deverão ser pessoas físicas;
3.O endereçamento de ambos
deve ser de forma manuscrita;
4.Os objetos precisam estar
envelopados e não se pode utilizar nenhum tipo de serviço adicional ou
acessório;
5.O limite máximo de
postagem é de cinco objetos por pessoa;
6.Enviadas somente para
localidades situadas no território nacional;
7.Constar a menção “Carta
Social” na frente (anverso) do envelope, logo acima dos quadrículos reservados
à indicação do CEP, no canto inferior esquerdo;
8.Não admite a utilização de
envelope com timbre de pessoa jurídica, tipo “data-mailer”, “com janela”,
plástico (transparente ou translúcido) ou dobramento de papel,ou com inscrições
promocionais em substituição ao
envelope (http://www.correios.com.br/produtos_servicos/catalogo/mensagens/carta.cfm).
DEFIP: Departamento de
Filatelia e Produtos, responsável pelas ações voltadas, entre outras, à
Filatelia brasileira dentro da ECT.
Destinatário: Aquele a que
se destina uma carta ou cartão-postal.
Diretoria Regional: Cada uma
das macro-divisões dos Correios. Atualmente existem diretorias regionais
individuais para cada estado, e estas são representadas pelo nome e sigla do
estado. Porém até pouco tempo atrás existiam algumas diretorias regionais que
reuniam mais de um estado: Diretoria Regional Noroeste, que reunia os estados
do Acre e de Rondônia (representada pela sigla NO), Pará e Amapá (PA), Goiás e
Tocantins (TO). O estado de São Paulo é o único que tem duas diretorias
regionais: a SPM (São Paulo Metropolitana) e a SPI (São Paulo Interior).
ECT, Correios: Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos. Entidade responsável pela emissão de selos
postais no Brasil e do monopólio na entrega de correspondências e cartões-
postais. Os Correios do Brasil foram instituídos em 1663 e a ECT em 1969, em
substituição ao DCT (Departamento de Correios e Telégrafos).
Impresso: É o objeto de
correspondência obtido pela reprodução sobre material de uso corrente na
imprensa, em vários exemplares idênticos. Alguns exemplos de objetos aceitos
como impresso: livros, revistas, jornais, apostila e publicação didática,
publicação periódica ou alternativo cultural, catálogo, guia, lista com preço
corrente, boletins e anúncio comercial.
RPC: Significa que um
formato de impresso é “recomendado pelos Correios”, ou seja, segue o padrão
ideal determinado para envelopes e cartões-postais.
Remetente: Aquele que está
enviando uma carta. No caso dos cartões-postais, não há indicação do remetente.
Carimbos
AC: Agência dos Correios.
Presente nos carimbos dos Correios indica que a correspondência foi postada
numa agência própria dos Correios.
ACCI, ACCII: Agência dos
Correios Comercial, I e II, respectivamente. Presente nos carimbos dos Correios
indica que uma carta foi postada numa agência do tipo comercial.
ACF: Agência dos Correios
Franqueada. Presente nos carimbos dos Correios indica que uma carta foi postada
numa agência franqueada dos Correios, ou seja, numa agência terceirizada.
AF: Agência Filatélica -
Presente nos carimbos dos Correios indica que a correspondência foi postada
numa agência filatélica. É a agência voltada aos filatelistas, e que geralmente
dispõe de selos e carimbos comemorativos. Existem somente nas capitais e
maiores cidades dos estados.
AGC: Agência dos Correios
Comunitária. Presente no carimbo dos Correios indica que a correspondência foi
postada numa agência do tipo comunitária.
AR: Aviso de Recebimento.
Este carimbo indica que o remetente solicitou que lhe seja avisado de quando o
remetente recebeu a correspondência.
Carimbo Comemorativo:
Carimbo emitido para comemorar um evento que não necessariamente vinculado à
emissão de um selo. Por ser utilizado em um período curto e determinado, e por
geralmente trazer uma ilustração, é muito procurado pelos filatelistas
temáticos.
Carimbo de Expedição:
Carimbo aplicado nos selos com a finalidade de inutilizar o selo, no sentido de
que ele não possa ser reutilizado para fins de porte. Geralmente trazem a data
e o local da agência obliteradora.
Carimbo de Primeiro Dia de
Circulação: Carimbo feito especialmente para indicar o primeiro dia de
circulação de um selo postal. Só pode ser utilizado no dia da emissão e somente
pode ser aplicado sobre o selo ao qual se refere. No Brasil, a partir de 1983,
o carimbo de 1º dia de circulação foi incorporado ao carimbo comemorativo
alusivo ao lançamento do selo.
CDD: Centro de Distribuição
Domiciliária. Presente nos carimbos dos Correios indica que a correspondência
foi postada numa caixa de coleta.
CTO, Carimbo de Favor: Do
inglês cancelled to order. Carimbo aplicado a pedido, geralmente com intenções
outras que o correto cancelamento postal do selo.
DH: Depois do Horário. O
carimbo DH colocado nos envelopes pelo Correio significa que a carta foi
postada após o horário do expediente normal. Neste caso, a carta será
encaminhada no dia útil seguinte. Pode aparecer tanto em carimbos individuais,
como parte dos carimbos de expedição ou das franquias mecânicas.
Franquia Mecânica: Forma de
carimbo automático, feito por máquinas, e que reúne em um único elemento valor
de franquia, número da máquina franqueadora, local e data de emissão. São
utilizadas em substituição ou complemento de porte de um selo postal e são
largamente empregadas em cartas comercias, devido à velocidade e praticidade de
porteamento das cartas.
Marcofilia: Estudo, pesquisa
e colecionismo das marcas postais, ou seja, dos carimbos utilizados com
objetivo postal.
ME, MD: Presente nos
carimbos dos Correios indica que a correspondência foi mal- encaminhada ou
mal-distribuída, ou seja, a entrega foi feita em atraso devido à
correspondência ter sido encaminhada para um destino errado. Neste caso, a
correspondência recebe este carimbo e é
reenviada para o destino correto.
MP: Presente nos carimbos
dos Correios indica que a correspondência deverá ser entregue somente em mão
própria do destinatário.
Mecanofilia: Estudo e
colecionismo das franquias mecânicas, bem como dos selos de máquina.
Obliteração: O ato de
carimbar um selo, ou a marca (carimbo) resultante deste ato.
R, Registrado: Presente nos
carimbos dos Correios indica que a correspondência foi registrada. Atualmente,
a correspondência é identificada pela aplicação de numeração específica, que
possibilita acompanhar o seu trâmite por meio do Sistema de Rastreamento de
Objetos (SRO).
SEED: Serviço Especial de
Entrega de Documentos. Presente nos carimbos dos Correios indica um serviço
especial de coleta e entrega de correspondências. Este serviço é oferecido a
pessoas jurídicas mediante contrato.
Filatelia
Aerograma: Para a Filatelia,
diz-se de qualquer envelope circulado por via aérea, com selos e carimbos
especiais. Chama-se também aerograma o papel especial para cartas aéreas,
emitidos por várias administrações postais, já franqueado, que dobrado,
transforma-se num envelope.
Álbum: Existem diversos
tipos de álbuns, tanto para selos como também para moedas, cédulas,
cartões-postais, fotografias, etc. Geralmente o álbum é um livro de folhas
fixas ou destacáveis, em branco ou impresso com a foto do item a ser inserido
na página. No caso de selos postais, não se deve colá-lo diretamente no álbum,
mas sim utilizar protetores plásticos adequados, do tipo Maximaphil, pois estes
protegem contra contatos e evitam estragar a goma, mantendo o selo com seu
aspecto original.
Aminci, Adelgaçado: Do
francês. É utilizado para indicar que há, na textura do papel, um defeito por
esfolamento, o que desvaloriza o selo. Este defeito pode ser verificado a olho
nu ou por meio de filigranoscópio, utilizando alguns pingos de benzina sobre o selo.
ATM: Do inglês Automated
Teller Machine. Máquina automática de venda de selos.
Auto-Adesivo: Diz-se dos
selos que tem o verso recoberto de substância adesiva, o que possibilita sua
colagem instantânea. É uma tendência, bastante utilizada nos selos ordinários,
em substituição aos selos com goma. No caso dos selos auto-adesivos usados, o
ideal é colecioná- los na forma de fragmentos, ou retirar a goma através de
benzina retificada, pois estes selos não soltam com água.
Autômato, Selo-Etiqueta: Selos
em forma de etiqueta com impressão de franquia automática, vendidos em máquinas
ATM. Muito comuns na Europa, no Brasil os dois tipos mais conhecidos são as
etiquetas da “Pomba Branca” e da “Ararajuba”.
Benzina: Nome comercial do
benzeno, hidrocarboneto derivado do petróleo. É usada em pequena quantidade
sobre o selo para identificação da filigrana, verificação de defeitos ou
amincis.
Bilhete Postal: Esta forma
de inteiro postal é um cartão-postal com a franquia impressa (selo- fixo).
Existe no Brasil desde 1880, sendo que a partir 1933 passou a chamar
simplesmente cartão-postal.
Bissecto: Selo postal
cortado pelo Correio em sua metade, para utilização no porteamento de
correspondência na falta de um determinado valor. No Brasil, esta prática
ocorreu no tempo do Império na falta de selos de 100 réis era utilizado o selo
de 200 réis cortado ao meio, geralmente na diagonal, fazendo assim o porte de
100 réis.
Bloco: São peças que se
apresentam em formatos e dimensões não comuns, constituídas de um ou mais
selos, denteados ou não. O primeiro bloco brasileiro foi emitido em 1938, por
ocasião da primeira exposição filatélica nacional, a Brapex I, e trazia 10
selos com a imagem de Sir Roland Hill e do Olho de Boi.
Caderneta de selos: São pequenos
conjuntos de selos iguais ou diferentes, protegidos por uma pequena capa
ilustrada.
Cantoneira, Canto Falso:
Triângulo de papel para fixar fotografias ou cartões-postais, pelos cantos, em
folhas de álbuns.
Carta-Bilhete: Peça
semelhante aos atuais aerogramas de Natal, formada por uma carta que pode ser
dobrada formando um envelope, e é pré-franqueada.
Catálogo: Relação de itens
de um determinado órgão emissor, editora ou venda sob ofertas, agrupado por um
período ou grupo de itens. Geralmente os catálogos trazem informações sobre o
item, como por exemplo, a identificação do item, a sua cotação e tiragem, entre
outras. Por exemplo, o catálogo de selos RHM traz os selos emitidos no Brasil.
Charneira: Pequena fita de
papel gomado, transparente, que adere simultaneamente no verso do selo e na
folha/álbum. Por não manter a integridade do selo (macula a goma), as
charneiras têm sido evitadas, sendo substituídas por protetores plásticos do
tipo Maximaphil, no caso dos selos, ou por cantoneiras, no caso dos
cartões-postais.
Classificador: É uma espécie
de álbum com tiras de papel, plástico ou outro material transparente, onde o
selo é inserido. Serve para classificar ou guardar os selos antes da montagem
da coleção.
COFI: Revista Correio
Filatélico. Editada pelo Correio brasileiro, é distribuída gratuitamente e traz
as novidades filatélicas do Brasil e do mundo, matérias sobre coleções,
encontros e seção de cartas. Para receber é preciso se cadastrar no site dos
Correios.
Decalque: Impressão,
geralmente no verso, da imagem “espelho” do item que está sendo impresso. Pode
ser total ou de uma ou mais cores. Ocorre por erro, pois quando da impressão do
item a tinta não está completamente seca.
Denteação, Picote: Pequenas
perfurações que individualizam o selo postal, e cujo objetivo é facilitar a
separação dos mesmos. A freqüência dos picotes é medida através de um
odontômetro. Os atuais selos auto-adesivos, apesar de não haver a necessidade
de denteação, são impressos com margens que imitam a picotagem do selo.
Edital: É a “certidão de
nascimento” de um selo. Este impresso emitido pelas Administrações Postais tem
a finalidade de tornar público e oficializar o lançamento de um selo ou peça
filatélica. Contém necessariamente o histórico da peça, bem como seus detalhes
técnicos. Os atuais editais de selos no Brasil, distribuídos gratuitamente
pelos Correios, caracterizam-se, ainda, pela reprodução em cores do selo
lançado, além de conter o histórico em português e inglês.
EPD: Envelope de Primeiro
Dia (de Circulação). No Brasil, o EPD é formado por um envelope “Olho-de-Boi”
como suporte para montagem de um envelope de primeiro dia de circulação. O EPD
surgiu por iniciativa de filatelistas, que ficaram órfãos a partir da
descontinuação dos FDCs oficiais pelos Correios, e desde 2003 passou a ser
catalogado também.
Envelope Circulado: É aquele
envelope que foi circulado pelos Correios. Para considerar um envelope
circulado ele deve ter a marca postal (carimbo da agência) e o comprovante de
pagamento da taxa postal (selo ou franquia mecânica). Nos envelopes mais
antigos, pode haver também os carimbos de trânsito e de chegada.
FDC:
Do inglês First Day Cover. Envelope de Primeiro Dia de Circulação. É o envelope selado com o
carimbo do primeiro dia de circulação de um selo ou série. No Brasil há FDCs
produzidos por entidades privadas (clubes filatélicos) e pelos Correios
(oficiais). Estes últimos são catalogados, sendo que o primeiro FDC oficial
surgiu apenas em 1965, e o segundo somente em 1972. Depois de certa
regularidade, onde todos os selos emitidos tinham FDC, os Correios pararam de
emitir os FDCs em 1997, sendo emitidos alguns poucos desde então.
Fac-símile: Identifica que o
item em questão é uma cópia ou imitação do original. Por tratar-se de uma
cópia, estes itens geralmente valem muito menos do que o item original, e devem
ser sempre identificados como tal em uma venda, para não enganar o comprador.
Filatelista: O colecionador
e estudioso dos selos postais e de suas várias formas de coleções.
Filigrana: Marca d'água. Letreiro
ou desenho, geralmente emblemático, visível por
transparência numa folha de
papel, produzido por diferenças de espessura ocasionadas pela pressão da massa
sobre uma composição de fios e que representa em regra uma marca pré-
determinada. Aparecem em papéis destinados a cédulas, selos, etc. Esta marca é
visível quando o selo é colocado contra a luz ou mediante o emprego da benzina,
no filigranoscópio.
Filigranoscópio: Recipiente
de plástico ou vidro, de fundo preto, onde se coloca o selo para identificação
das filigranas ou marca d'água do papel, bem como para verificar o estado de um
selo (ocorrência de amincis).
Fluorescência,
Fosforescência, UV: A fluorescência é a capacidade de uma substância de emitir
luz quando exposta a radiações do tipo ultravioleta (UV), raios catódicos ou
raios X. As radiações absorvidas (invisíveis ao olho humano) transformam-se em
luz visível, ou seja, com um comprimento de onda maior que o da radiação
incidente. A diferença relativamente à fosforescência, é que, geralmente, a
fluorescência dura apenas enquanto houver estímulo. Os selos brasileiros, em
emissões mais recentes e algumas séries ordinárias das décadas de 70/80,
possuem bordas fluorescentes.
Folhinha: Peça filatélica
impressa pelos Correios ou por particulares, trazendo a ilustração comemorativa
que poderá ser ou não a reprodução de um selo, acrescida do selo comemorativo
obliterado com o carimbo comemorativo. Geralmente impressa em papel fino, não
deve ser confundida com o máximo postal, visto que a base da folhinha não é um
cartão-postal.
Fragmento: Parte de uma
sobrecarta ou envelope que reúne o selo colado e o carimbo postal por completo.
Gramatura: É o peso em
gramas de uma folha de produto de área igual a 1 m2. É expressa em g/m².
Gramaturas diferentes em selos iguais geralmente indicam tratar-se de outra
emissão, reimpressão ou prova.
Goma: Substância adesiva
colocada no verso dos selos, que adere ao envelope após ser levemente
umedecida. Atualmente vem sendo substituída por selos auto-adesivos.
Inclinados: Segunda emissão
de selos do Brasil, feita em 01/06/1844, e em tamanho bem menor que seus antecessores, os Olhos-de-Boi.
A série é composta dos valores de 10, 30, 60, 90, 180, 300 e 600 réis. Aqui
estão os três mais caros (e difíceis) selos isolados do Império do Brasil: os
valores de 180, 300 e 600 réis.
Inteiro Postal: Os inteiros
postais são objetos postais que comportam um selo impresso oficialmente
autorizado ou uma marca ou inscrição indicando que um determinado valor facial,
referente a um serviço postal ou relacionado, foi previamente pago. São
exemplos de inteiros postais os bilhetes postais, cartas-bilhete,
cartões-postais pré-franqueados, envelopes pré- franqueados e aerogramas. É
também uma das classes filatélicas regulamentadas pela FIP.
Legenda: Nos selos postais,
a legenda é um texto ou algarismos impresso no selo ou na sua margem.
Lupa, Lente de Aumento:
Instrumento ótico composto de uma lente simples para ampliação. Geralmente é
utilizada para verificação de pequenos detalhes em selos e notas, não
perceptíveis a olho nu. Por exemplo, o bloco da Piracema, lançado em 2005 pelos
Correios, as escamas do dourado são formadas por micro letras, só vistas com o
auxílio de uma lupa.
Mancolista: Lista de faltas.
É uma relação de itens que faltam a um colecionador, seguindo a numeração de um
determinado catálogo. É muito utilizada para selos.
Máximo Postal, Postal
Máximo: É uma peça filatélica que reúne três elementos em plena concordância:
selo postal + cartão-postal + carimbo, no anverso (frente) do cartão-postal. O
máximo postal deve atender às concordâncias de tema (visual), tempo e local.
Michel: Catálogo de selos
mundiais editado na Alemanha. Uma das maiores referências na Filatelia
internacional.
Micrômetro: Instrumento para
medir a espessura (gramatura) do papel de um selo.
Mini-Folha: São folhas de
selos em menor tamanho e com menos selos que as folhas normais.
Assemelham-se aos blocos. O
Correio brasileiro diferencia as recentes emissões das mini-folhas dos blocos
pela quantidade de selos existentes na peça. Geralmente o bloco tem até 4 selos
e a mini-folha, a partir de 6 selos. No catálogo RHM, mini-folhas e blocos são
identificados juntos.
Mint, NNN: Diz-se do selo
que nunca foi utilizado e que se conserva da mesma forma que foi emitido, ou
seja, se o selo foi emitido com goma, esta tem que estar intacta.
Nuance: Variação na
tonalidade de uma mesma cor.
Odontômetro: Peça em
cartolina, papel cartão ou plástico, com uma escala numérica destinada
a medir a picotagem dos
selos. Os números indicam a quantidade de picotes no espaço de 2 centímetros.
Offset, Ofsete: Do inglês
“transferência de tinta de uma página para outra”. Método de impressão
litográfica indireta em que a imagem ou os caracteres, gravados por processo
fotoquímico em uma folha de metal flexível (chapa), geralmente zinco ou alumínio,
são transferidos para o papel por intermédio de um cilindro de borracha. As
vantagens mais importantes do processo offset são as altas tiragens conseguidas
e a nitidez alcançada mesmo com papéis mais ásperos, pois a borracha é capaz de
se adaptar a qualquer rugosidade. Pode-se identificar este método observando-se
as superfícies de cor com uma lente: estas aparecerão granuladas, isto é,
formadas por pequenos pontos de cor.
Olho-de-Boi: O primeiro selo
postal brasileiro, emitido nos valores de 30, 60 e 90 réis, em 01/08/1943.
Recebeu este nome por que os numerais impressos assemelhavam-se ao olho bovino.
O Brasil foi o primeiro país das Américas e o terceiro país do mundo a emitir
selos postais, depois da Inglaterra, e do cantão de Zurich, na Suíça.
Papel Couché: Papel de
superfície macia e brilhante, brilho de pérola, resultante de ser preparado com
uma camada de gesso. Este papel risca-se facilmente e quando lavado perde a sua
boa aparência.
Papel Marmorizado: Papel do
final da bobina que apresenta uma espécie de defeito que o torna todo lanhado como o mármore. Selos
impressos em papel marmorizado constituem-se de uma variedade catalogada,
geralmente bem mais valiosa que o selo original.
Papel Tintado: Papel que
recebe uma tinta de fundo na cor do item a ser impresso, bem enfraquecida,
antes da impressão do mesmo.
Penny Black: O primeiro selo
postal do mundo, emitido pela Inglaterra em 06/05/1840.
Perfins, Selo Perfurado:
Acrônimo derivado das palavras em inglês PERForate INSignia ou
INitialS (iniciais ou
símbolos perfurados) no selo postal. O conjunto de perfurações pode representar
letras ou imagens. Geralmente essas perfurações eram feitas por instituições
com o fim de controlar internamente a sua utilização. Selos com perfins foram
pouco utilizados no Brasil, sendo utilizados principalmente por alguns países
europeus.
Pinça: É uma espécie de
tenaz pequena, composta de duas lâminas de metal inoxidável, lisas na parte
interna, com duas pontas livres terminadas em bico, ovais ou em espátula. Serve
para o manuseio geral de um selo, evitando assim contato com a goma e sua
deterioração pela umidade natural das mãos.
Plié: Do francês. Dobra do
papel antes da impressão, ocasionando uma falha na impressão do selo.
Porte: O valor a pagar por
uma correspondência ou remessa. No Brasil, o porte varia conforme o peso da
correspondência, se o remetente é pessoa física ou jurídica, e conforme o país
a que esta se destina.
Protetor Plástico,
Maximaphil, Hawid: É uma dupla lâmina de plástico (ou material semelhante) que
forma uma espécie de bolsa, com um ou mais lados fechados, onde é colocado o
selo. O nome Hawid é a marca comercial mais conhecida, feito na Alemanha. Já o
Maximaphil é feito no Brasil. O protetor plástico é o ideal para colocar os
selos em um álbum, em substituição às charneiras.
Prova, Specimen: Prévia da
emissão final, geralmente apresentada ao solicitante para sua aprovação e
consequente emissão final pela gráfica. Pode haver uma prova em papel, cor ou
imagem diferente do resultado final. Um selo com o carimbo “specimen” indica
tratar-se de uma prova.
Quadra: Conjunto de quatro
selos unidos, de forma 2 x 2.
Reimpressão: Nova tiragem de
um item já emitido, geralmente utilizando as mesmas chapas.
RHM: Editora do catálogo de
selos do Brasil, do filatelista Peter Meyer. (www.rhm.com.br). Rotogravura,
Heliogravura: Processo de
impressão destinado a tiragem em prensa rotativa, e no qual a gravação se faz,
quer em placas, depois encurvadas para adaptação aos cilindros, quer
diretamente nos próprios cilindros, forrados de cobre ou cobertos de camada
desse metal, por eletrodeposição. A rotogravura não imprime traços na chapa,
como o talho-doce, e sim pequenas covas mais ou menos fundas, dependendo da
intensidade da cor. Depois de tintado, o cilindro é limpo com uma raclette
(lâmina de aço) ficando a tinta depositada somente nas covas. Preparado o
cilindro, o desenho é transferido para o papel. Conhece-se um item impresso em
rotogravura quando, examinando-se a peça com uma lupa, as superfícies de cor
aparecem completamente lisas e uniformes.
Rowland Hill (1795-1879):
Parlamentar inglês, Sir Rowland Hill foi o criador do primeiro selo mundial, o
Penny Black. É o responsável pela reforma postal inglesa, que foi decisiva para
o progresso das comunicações no mundo. Antes desta reforma, o valor do porte
era pago pelo destinatário, que podia recusar a correspondência, causando
prejuízos aos departamentos de correios da época.
Selo Aéreo, Aéreo: Selo
criado para o pagamento das taxas necessárias ao transporte de volume e
correspondência por via aérea. No Brasil, os primeiros selos aéreos foram
emitidos em 1927 (eram selos de 1913 com a sobrecarga “Serviço Aéreo”). O
último selo brasileiro específico para o correio aéreo foi emitido em 1966.
Desde então, não há diferença entre os selos utilizados para correspondências
via aérea das correspondências transportadas por outra via.
Selo Comemorativo,
Comemorativo: Diz-se do selo postal que foi emitido para assinalar uma data ou
acontecimento em especial, como por exemplo, o centenário de nascimento de uma
personalidade. Tem tiragem limitada e definida através de edital. O primeiro
selo comemorativo do Brasil foi emitido em 1900, em uma série de quatro selos,
em comemoração ao 4º Centenário do Descobrimento do Brasil.
Selo Não Emitido: Selo
postal que, embora pronto para entrar em circulação, por qualquer razão é posto
fora de curso, isto é, deixa de ser válido para franquear a correspondência.
Selos não emitidos, mas mesmo assim circulados são verdadeiras raridades, como
é o caso do selo da Alemanha Ocidental em comemoração às Olimpíadas de Moscou,
em 1980.
Selo Ordinário, Regular:
Selo comum (não comemorativo). São selos utilizados basicamente no porteamento
de correspondências, caracterizados pela tiragem ilimitada. São exemplos
recentes de selos ordinários as séries “Instrumentos Musicais”, “Frutas”,
“Obras Desaparecidas de Portinari” e “Profissões”.
Selo Personalizado: É o selo
ou vinheta anexa ao selo, feito com a imagem solicitada pelo usuário. Em
Portugal, por exemplo, o próprio selo é que é personalizado. No Brasil, na
França e em outros países, a vinheta anexa é que é personalizada. No Brasil,
utilizamos a expressão “selo personalizado” para referir-se ao conjunto do selo
+ vinheta personalizada, e a expressão “selo despersonalizado” para referir-se
somente ao selo, sem a vinheta.
Selo Provisório: Selo
emitido para ter curso por um curto período de tempo, para suprir a uma falta
ocasional dos selos em curso.
Sobrecarga: Qualquer legenda
aposta sobre um selo postal, geralmente indicando algum acontecimento. É comum
em selos de países ocupados durante a 2ª Guerra, por exemplo.
Sobrecarta: Invólucro da carta.
Envelope. Convencionalmente chamamos de sobrecartas as folhas de papel
utilizadas na época do Império que tinham a mesma função do envelope atual,
visto que o envelope como o conhecemos surgiu depois do selo postal.
Sobretaxa: Sobreposição, em
um selo postal, de uma nova taxa, modificando seu valor facial.
Série: Emissão de dois ou
mais itens cujos temas possuem algo em comum. Por exemplo, a
série de selos de
Instrumentos Musicais.
Talho Doce: Processo de
impressão que resulta num relevo na superfície da peça, que pode ser notado com
o tato. Baseia-se na gravação de uma chapa metálica onde são cavadas à mão as
linhas do desenho por meio de uma ponta de aço, chamada buril, formando vários
sulcos na chapa. Sobre a chapa passa-se a tinta que penetra nos sulcos. Quando
a chapa é aplicada sobre o papel, a tinta depositada nos sulcos transfere-se
para o papel, criando o relevo.
Taxa Devida: Valor a pagar
pelo destinatário por insuficiência de porte na remessa. No Brasil já houve
selos específicos para este porteamento e atualmente a taxa a pagar é
manuscrita no envelope, através da inscrição “T =” + o valor a pagar. O valor a
pagar é calculado da seguinte maneira: o valor do porte correto x 2 - o valor
pago pelo remetente. Ex.: uma carta de porte R$ 1,10 (2º porte pessoa física a
partir de 2010), porteada com R$ 0,70 (1º porte pessoa física a partir de 2010)
pagaria uma taxa de R$ 1,50.
Tête-Bêche, Cabeças Opostas:
Do francês. Selos que foram impressos de cabeça para baixo, um em relação ao outro.
Um dos mais conhecidos tête-bêches do Brasil são os selos do Cardeal Pacelli
(imagem do Cristo Redentor), emitidos em 1934.
Tiragem: Quantidade
estabelecida de um item que será impresso. Os selos comemorativos costumam ter
uma tiragem determinada, bem menor do que a dos selos ordinários, geralmente de
tiram ilimitada.
U: Indica que o selo é
usado, ou seja, que o mesmo foi circulado pelo Correio e recebeu o respectivo
carimbo de cancelamento.
Valor Facial: Valor de
franquia que aparece na face do selo.
Vinheta, Cinderela: Parecido
com o selo, porém sem poder de franquia postal, emitido por
uma entidade, oficial ou
particular, com o fim de angariar fundos ou como instrumento publicitário. Quando
se emitem para fins filatélicos, ou seja, para publicidade de exposições
filatélicas, chamam-se vinhetas filatélicas.
Yvert et Tellier: Catálogo
de selos mundiais editado na França. Bastante utilizado para identificar selos
estrangeiros. Muito difundido no Brasil. (www.yvert-et-tellier.fr).
Cartões-Postais
Cartofilia: O colecionismo
de cartões-postais.
Cartão Publicitário: Vem a
ser o cartão-postal feito para divulgar um produto, um evento.
Nem sempre ele possui campo
no verso disponível para mensagem.
Cartão-Postal, Postal: Cartão impresso que tem
uma ou mais fotografias ou desenhos em uma das faces (anverso), ficando a outra
face (verso) reservada à correspondência. O primeiro cartão-postal surgiu no
Império Austro-húngaro em 01/10/1869. No Brasil o cartão-postal foi instituído
pelo Decreto nº 7695, de 28/04/1880, proposto pelo Ministro da Agricultura,
Comércio e Obras Públicas, conselheiro Manuel Buarque de Macedo.
Copeista: Termo utilizado
pela SOCOPE para identificar os colecionadores de postais de estádio.
Editora: Entidade que
publica um cartão-postal, texto, estampa, selo, etc. Em alguns casos tem a sua
própria gráfica, em outros utiliza gráficas de terceiros.
Flyer: Em inglês, flyer é um pequeno folheto,
bem simples, de uma página - o mesmo que um panfleto. Assemelham-se aos
cartões-postais publicitários, mas não servem para a confecção de máximos
postais. O seu nome vem do motivo da sua distribuição: porta-a-porta ou de mão
em mão. Os flyers são utilizados como convites, distribuídos pra anunciar
festas, eventos, etc.
Fotolito: É uma impressão de
alta resolução em acetato (ou outro material), similar a um negativo
fotográfico, que será utilizado pela gráfica como matriz de impressão. No caso
de postal colorido, utiliza-se o sistema cromático CMYK (cyan, magenta, yellow,
black, ou ciano, magenta, amarelo e preto), que produz quatro fotolitos, um
para cada cor.
Gráfica: Entidade responsável pela impressão
física de um cartão-postal, texto, estampa, selo, etc. Pode produzir agindo
também como editora de seu próprio material, ou pode produzir material sob
encomenda de terceiros (editoras, empresas em geral, pessoas físicas).
Imagem Espelho: Diz-se do item impresso com a
imagem invertida, como se estivesse sendo vista num espelho. Imagens espelho
são mais comuns do que se imagina, mas são difíceis de serem percebidas. Em
alguns casos é possível identificar-se uma imagem espelho sem conhecer o
original, verificando-se os itens presentes na imagem. Neste caso, percebemos
pessoas dirigindo na “mão inglesa” e até soldados batendo continência com a mão
esquerda.
Postal Circulado: É aquele
postal que foi circulado pelos Correios. Para considerar um postal circulado
ele deve ter a marca postal (carimbo da agência) e o comprovante de pagamento
da taxa postal (selo). Pode haver em vez do selo e do carimbo da agência
postal, a franquia mecânica, que reúne as duas informações citadas.
Postcrossing: Rede de
cartões-postais que corre o mundo via internet, criado pelo português Paulo
Magalhães. Para participar da troca basta se registrar no site Postcrossing e
começar a enviar os postais para receber outros. (www.postcrossing.com).
Sanfona: O conjunto de dois
ou mais cartões-postais unidos, com o aspecto de uma sanfona.