Infelizmente muitos brasileiros não possuem essa informação tão importante, pois a nossa moeda vai além de um meio de pagamento. O real tem história e contexto histórico, fazendo da moeda brasileira parte importante da cultura, história e arte nacional.
Antes do surgimento do real o Brasil viva o caos da hiperinflação com taxas que passavam facilmente dos 3000% ao ano. Os governos Sarney e Collor tentaram, sem sucesso, acabar com a inflação histórica enfrentada pelo país desde o fim do império. A República nunca teve sucesso econômico até a criação do real. Mas um fato mudaria tudo! O impeachment de Fernando Collor. Ao assumir a Presidência Itamar Franco convidou Fernando Henrique Cardoso para ser o ministro da Fazenda de seu breve governo, com a missão de reorganizar a economia. Reuniram um grupo de economistas, coordenado por Pedro Malan, do Banco Central. O plano de ação econômica que eles escreveram foi publicado no final de 1993. Na época, a inflação batia recordes, prejudicando principalmente os mais pobres.
No inicio de 1994, a inflação estava em 40% ao mês, ou três mil por cento ao ano. Os preços subiam sem parar – gasolina, alimentos, prestações, e a cada hora o cruzeiro valia menos em relação ao dólar.
O truque dos economistas foi criar em fevereiro uma espécie de dólar virtual, a URV, Unidade Real de Valor. A roda-viva dos preços continuava corroendo o cruzeiro, mas não atingia a URV. Em julho, a URV perdeu as letras U e V, permanecendo o R, de real. A nova moeda nascia sem a doença da hiperinflação. O Brasil viveu bons anos desde aquele 1° de julho de 1994, até voltar ao assombroso terreno da alta inflacionária, caminhando largamente ao encontro da hiperinflação.
Mas voltando ao escopo do texto, uma pergunta continua no ar! Quantos anos tem a moeda de 1 real? A resposta será dada no breve vídeo abaixo com a prova material.