As moedas de 1 real com Aro ou
disco externo cunhadas sem o núcleo, tem chamado a atenção por sua aparição
cada vez mais comum entre “vendedores” e na contramão do mercado, tem sido
ainda mais valorizada! Como assim? Explico... O cenário comum é ver moedas de
baixa tiragem valerem cada vez mais pelo motivo óbvio (baixa tiragem e procura
elevada), mas no caso dessa peça ela não possui uma tiragem, não há como mensurar
uma quantidade. A partir dessas informações podemos desconfiar da autenticidade
(por não ser reconhecido como erro pela CMB) da peça.
Os catálogos preçários bem que poderiam
ajudar, pois possuem a função de base norteadora daquilo que circula no mercado,
e sob sua guarda estaria a precificação das peças. Ultimamente as publicações pouco
falam sobre a possibilidade das falsificações em suas páginas, muitos acreditam
na idoneidade deste ou daquele para formar sua opinião. Após lançados, os catálogos
tornam-se bíblias do colecionismo em que pesa sob o contestador o sacrilégio de
desqualificar uma determinada informação.
Para que se tenha uma ideia, até
mesmo as casas de leilão não possuem um meio para autenticar esse tipo de peça,
embasando o preço e a autenticidade da peça em informações como; “Atenção Importante
quanto a sua Autenticidade - Detalhes nas Estrelas, Comprovando que o aro foi
Cunhado sem o Núcleo, Brilho de Cunhagem - Flor de Cunho.” Não há como
autenticar se a própria CMB nega a existência e a tecnologia fora da CMB tem
avançado ao ponto de termos moedas cada vez mais bem produzidas de forma
ilegal.
Os falsificadores descobriram que é menos arriscado produzir moedas com erros e defeitos para o colecionismo, pois a polícia parece não se importar muito com aquilo que ocorre nos porões da numismática brasileira.
IMPORTANTE - Nosso
artigo não desqualifica catálogos, casas de leilões e vendedores idôneos ligados
ao meio numismático. Desqualificamos as metodologias de certificação adotadas e
que contrariam as informações divulgadas pela CMB.
VEJA A MOEDA EM QUESTÃO EM NOSSO VÍDEO