Um pote de barro com mais de 1.200 moedas romanas foi descoberto no norte da Suíça por um detectorista de metais que ao descobrir as moedas alertou a autoridade suíça. O pote foi retirado de um bloco de terra e envido para uma tomografia, onde foi revelada a existência de um pedaço de couro bovino para dividir as moedas em duas quantidades diferentes dentro do mesmo pote.
Todas as moedas foram cunhadas durante o reinado do imperador Constantino (306-337 d.C). A área onde o tesouro de moedas foi encontrado fazia fronteira com três propriedades romanas. E no curioso pote há dois tipos de moedas, mas a denominação exata dessas moedas de bronze antigas não é conhecida.
As moedas geralmente eram enterradas em tempos de aflição para proteger alguma quantia, tal como uma poupança. Pesquisadores defendem a tese de que essas moedas encontradas na Suiça podem ter sido cerca de dois meses do salário de um soldado, e ainda de acordo com estes especialistas, parecem ter sido enterradas entre 330 e 340 d.C. — uma época de relativa paz e recuperação econômica de Roma.
Outros pesquisadores defendem a tese de que o esconderijo das moedas pode também ter sido proposital e em forma de oferenda aos deuses.
O estudo das moedas ajudará os pesquisadores a entender o uso do dinheiro e a circulação das moedas durante o governo de Constantino.
Todos os anos moedas são encontradas ao redor do mundo. As descobertas ajudam a contar a história das civilizações onde os achados são encontrados, reafirmando a importância da Numismática como ciência.
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