Depois que o nosso país foi
oficializado como Brasil, foi dado início ao ato de negligencia a escrita
oficial de seu nome, indiscriminadamente alguns escreviam com “S”, enquanto outros
escreviam com “Z”. Não havia a orientação do certo ou errado, cada um escolhia
a letra que bem quisesse. Já podemos perceber o motivo pelo qual o nosso país
possui tantas falhas estruturais.
O dramaturgo português Gil
Vicente, em 1510, no seu “Auto da Fama”, escreveu Brasil com “S”. Até a palavra
brasa, que originou brasil e, por conseguinte, o pau-brasil (árvore que deu
nome ao nosso País), até o século XX, era escrita tanto ‘brasa’ como ‘braza’.
Qual era a correta? Até hoje ninguém sabe explicar.
Durante muito tempo, em notas e
moedas, bem como, em documentos oficiais, Brasil foi escrito com “Z” porque era
a letra com o som exato da pronúncia – brazíl -. Obedecia-se a uma Gramatica
Fonética, onde se escrevia conforme se pronunciava. O “s”poderia gerar uma
pronúncia - brassíl - dependendo do dialeto ou da língua.
Por conta desta instabilidade da
escrita Brasil ou Brazil, os franceses preferiram chamar nosso país de
‘Brésil’; os ingleses, ‘Brazil’; os alemães, ‘Brasilien’; os italianos,
‘Brasile’; os húngaros, ‘Brazília’ tal como uma torre de babel. Cada país estabeleceu
a grafia que mais lhe agradou sem obedecer a qualquer tipo de critério.
A bagunça generalizada durou até
1911, quando Portugal convencionou que Brasil, com “S” era mais bonito, pois
nem mesmo nosso país teve uma postura firme para oficializar como queria e
deveria ser chamado, precisando mais uma vez de Portugal para tomar as rédeas
da situação. No Brasil, Brazil virou Brasil só no Acordo Ortográfico de 1945. A
justificativa era simples: se rosa e casa eram escritas com “S” e lidas com “Z”,
não tinha por que Brasil não seguir a mesma lógica. No fim das contas, o “Brazil”
continuou com “Z” lá fora, enquanto aqui dentro, o “S” parece não fazer
diferença, pois o brasileiro ainda não aprendeu a se preocupar com a imagem do seu país!
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