Como vimos no artigo anterior desta série, nosso objetivo maior é
desvendar as alegorias contidas nas cédulas de Cruzeiros impressas durante a
“Era Vargas”. A segunda cédula que dá continuidade ao nosso artigo nos oferece
um salto no tempo e retrata um momento quase 300 anos posterior ao tema aludido
na cédula de mil cruzeiros. Aqui também devemos entender uma escolha na ação
que será relacionada ao rei D.João VI, pois a alegoria desenhada por Cadmo
Fausto não retrata a chegada da família Real, mas a abertura dos portos
brasileiros ao comércio internacional, ação que aconteceu alguns anos depois.
Neste ponto percebemos uma ligação direta com a alegoria da cédula de mil
cruzeiros, pois o Brasil novamente era retratado de uma forma mais pujante em seu
processo de igualdade diante de nações, em tese, mais evoluídas.
A alegoria da Abertura dos portos gera o entendimento da escolha feita
para a cédula de 500 cruzeiros, esclarecendo que esta ação repercutiria por se
tratar de um importante fator econômico da história nacional.
Outra informação importante a ser destacada é a efígie estampada, pois,
em tese, se apequena diante de um acontecimento tão importante para a nação. Podemos
afirmar que a alegoria possui um valor maior que a personalidade presente. Sem
retirar os méritos históricos da personalidade retratada.
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500 Cruzeiros 1943 - Autografada (ABN)
500 Cruzeiros 1948 - Autografada (TLR)
500 Cruzeiros 1953 - Chancelas de Claudionor S. Lemos / Horácio Láfer
500 Cruzeiros 1955 - Chancelas de Claudionor S. Lemos / Eugênio Gudin
Esta cédula foi lançada após a morte de Getúlio Vargas
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