A
China e outros países não mediram esforços para combater o coronavírus. O país
ergueu novos hospitais, isolou regiões críticas atingidas pela epidemia, e tem feito
uma constante higienização dos espaços públicos em mais de 50 dias de isolamento.
O efeito da pandemia inclusive vem causando efeitos danosos a economia mundial.
Uma
das medidas (esta radical) que mais me chamou a atenção desde o início foi a
destruição de dinheiro para evitar mais contágio. A ideia inicial chinesa era
recolher células potencialmente infectadas e então literalmente lavá-las para
em seguida passarem pela aplicação de uma desinfecção com laser ultravioleta.
Depois disso, elas ficariam armazenadas por 14 dias antes de voltarem à
circulação. Porém, em regiões mais críticas, o dinheiro literalmente foi
queimado, como medida preventiva. Como compensação, o governo chinês anunciou uma
nova emissão em torno de quatro bilhões de yuans, o equivalente a R$ 2,5
bilhões. A medida foi tomada após o país asiático descobrir que o novo
coronavírus sobrevive fora do corpo por mais tempo que o imaginado. Nosso país
não deverá tomar uma atitude tão radical, mas devemos tomar alguns cuidados.
O
QUE DEVO FAZER – A luta é diária e já iniciamos em alguns
estados a segunda semana de isolamento. Ficar em casa é uma das recomendações mais
eficazes, principalmente para a população mais vulnerável. Vale lembrar, que
esta é a principal medida solicitada pelas autoridades sanitárias. Mantenha a
higiene adequada de suas mãos e de tudo aquilo que entrar em sua casa.
COVID-19
X NUMISMÁTICA – Ainda não vimos nossas entidades tratarem
deste tema, mas faremos nossa parte como canal de comunicação de vários
colecionadores espalhados por todo o mundo. Se você possui em seu acervo moedas
com 100, 200, 300 anos ou mais, você não precisa higienizar todas as suas peças,
pois o vírus não irá brotar em moedas aleatórias que não tenham tido contato
com pessoas infectadas. Nosso blog conversou com a sanitarista Marlene Torquato
e obtivemos a informação de que as moedas e cédulas provavelmente mais expostas
a contaminação são as peças do padrão real que podem ter tido circulação recente
(moedas colecionáveis encontradas no troco), de acordo com a sanitarista estas
moedas devem ser higienizadas. Marlene também salienta que pessoas infectadas
devem evitar o contato com seu acervo (cédulas, moedas, selos), por se tratar
de superfícies que podem manter o vírus ativo por um período maior.
Comerciantes que por ventura foram infectados devem suspender a venda de suas
peças se estas foram diretamente tratadas por eles (para aqueles que enviam
remessas pelos correios) pois o vírus também poderá viajar em uma peça
contaminada. Reuniões, feiras e visitas devem ser suspensas, recomenda a
sanitarista.
Devemos
fazer nossa parte para que todos estejam de fato protegidos. A numismática é uma
ciência praticada em sua maioria por pessoas maduras e experientes. Contribuir
para o bem do próximo é uma obrigação de todos nós.
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DICAS