A
numismática brasileira vive momentos de monotonia por conta do Real como
unidade monetária desde 1994! Antigamente dormíamos com um padrão monetário e acordávamos
em outro... Era assustador, mas ao mesmo tempo muito interessante aos olhos dos
colecionadores. A estabilidade econômica chegou com o real e estacionou a numismática
que só se movimentou em algumas poucas oportunidades com as moedas da
declaração universal dos direitos humanos, as moedas da copa e das olimpíadas,
fora uma ou outra comemorativa lançada neste meio tempo.
Esta
postagem chega para relembrar algumas curiosidades sobre o Real e outros
padrões monetários que circularam em nosso vasto país. Muitos jovens nem sequer
imaginam o que temos para mostrar, mas tentaremos dar um panorama global em
cinco importantes curiosidades e momentos que vivemos nestas últimas décadas.
1.
Você sabia que a nota de R$1.00 pode ser valiosa?
Por
não ser mais fabricada e raramente vista em circulação, a antiga nota de R$ 1
pode chegar a valer mais de R$ 100 para nós colecionadores. Em estado flor de
estampa e obedecendo algumas características especificas na impressão de cada
cédula.
2.
Mais de 150 milhões de notas de R$ 1 ainda circulam no Brasil...
Encontrar
uma nota de R$ 1 hoje em dia não é uma tarefa fácil, mas ela é mais mística do
que valor, pois há quem prefira guardar essas cédulas na carteira, para dar
sorte ou possuam centenas lacradas delas em suas coleções, casas, ou lojas
numismáticas. Em um último comunicado oficial o Banco Central (BC), informou que
existem mais de 150 milhões dessas notas por ai.
3.
Um real comprava um Frango? O garoto-propaganda do Plano
Real!
Em
1994, era possível comprar um quilo de carne de frango ou 10 pãezinhos com uma
nota de R$ 1. O frango chegou até mesmo a ser usado como garoto-propaganda do
Plano Real, o que fez com que o consumo anual desse tipo de carne subisse de 14
kg para 40 kg por pessoa.
4.
O Brasil teve outras moedas além do Real
Não!
Somente o real circula pelo Brasil. Existem em várias cidades do Brasil uma
espécie de moedas sociais lastreadas no real e criadas para desenvolver algumas
comunidades e comércios locais, todas reconhecidas e autorizadas pelo Banco
Central. O objetivo principal é estimular a economia de algumas regiões, essas
moedas sociais podem ser encontradas em estados como o Ceará, Piauí, São Paulo
e Rio de Janeiro.
5.
Oito padrões monetários diferentes em pouco mais de 50 anos
Depois
dos réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo, novamente cruzeiro e cruzeiro
real, o Brasil adotou o real que passaria a vigorar em 1º de julho de 1994. As
cédulas apresentavam na época novas tecnologias, mas pecava em não homenagear os
grandes nomes da história do Brasil. As moedas eram em aço inox e nem de longe
eram belas em sua primeira família. A segunda família do real só apareceria em
1998 com mudanças nas cédulas e nas moedas.
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