Se você é um entusiasta, colecionador, numismata ou notafilista e está
em Brasília por algum motivo, já te dou
uma grande dica no início desta postagem! Não visite o Museu de Valores do
Banco Central... Lá você não verá peças icônicas da numária nacional. Lá você
verá reproduções! Impressões em cores de cédulas que marcaram a história do
Brasil...
O fato...
Você vai ao museu para ver uma parte da história e se depara com
cópias de peças originais! Não digo réplicas, mas cópias de fato. Uma tristeza
para um museu que possui peças de rara beleza.
Cobre polido...
As moedas de cobre sofreram a violência do polimento! Não estou
falando de um brilho original que é visto em algumas peças em estado flor de
cunho, mas peças que apresentam desgastes do uso diário e que os responsáveis
pelo acervo deram um "tapa" na beleza das peças lhes oferecendo um
polimento de primeira. Na realidade o "tapa" foi dado na cara dos que
amam esta ciência.
E a cédula de plástico?
Uma das visitantes perguntou ao representante do museu onde estava a
cédula de plástico? Aquela produzida em polímero com valor facial de 10 reais!
Sabe qual foi a resposta? Muitas peças ficaram de fora por falta de espaço nos
expositores... Mas temos na lojinha!
Aí eu deixo uma reflexão para você leitor. Se não tinham espaços nos
expositores para uma simples cédula de 10 reais, o que nos diriam das absurdas
cópias de cédulas expostas ao público? Triste e lamentável...
Os preços da lojinha...
O Gringo vem aqui com sua moeda valorizada e certamente acha uma baba
os preços praticados na lojinha do museu, mas o brasileiro entra e se conhecer
um pouco sobre o assunto já da de cara com aquela cédula em polímero! Aquela de
plástico... Por um absurdo valor de 100 mangos!!! Isso mesmo... 100 pilas por
uma cédula que não marca 50 no catálogo. Livros que você encontra na internet
por no máximo 30 ou 50 paus, são vendidos na lojinha por incríveis 200 reais...
Fiquei até pensando! Será que eu tenho um fortuna em casa com todo o meu acervo
ou estou sendo roubado dentro do banco central? É paradoxal...
Não acredito que vou falar algo assim, mas não recomendo aos leitores
que percam seu tempo visitando um museu que visivelmente passa por uma
administração amadora e extremamente descomprometida! Quem sabe em um futuro
próximo às coisas voltem aos eixos.
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