A série de moedas de Réis “marajoara”
foi criada para comemorar o primeiro aniversário da Constituição de 10 de
novembro de 1937, foi repetida em anos posteriores. Nas moedas de níquel com
valor facial de 100, 200, 300 e 400 Réis, apresenta Em seu anverso traz o Busto
de perfil, à esquerda, do Presidente Getúlio Vargas, interrompendo a legenda do
seu nome. Já no reverso temos o valor e a data em três linhas, tudo encimado
pela palavra BRASIL, inscrita circularmente, apresentando em sua orla, um
ornamento marajoara. Existem duas versões de cunhagem para esta série de moedas,
sendo uma em níquel comum e outra em níquel rosa.
Vale lembrar que não parou por
ai! Nesta série também estão inclusas moedas em bronze alumínio que possuem
diferenças tanto em seu valor facial como no busto que homenageiam. São elas:
500 Réis – Bronze alumínio
ANVERSO - Busto de Machado de Assis circundado pela inscrição MACHADO
DE ASSIS e, ladeando a figura, as datas 1839-1939. No campo a direita, após a
data 1939, sigla BR do gravador Benedito Ribeiro.
REVERSO - No centro do campo, valor em duas linhas sob a palavra
BRASIL em curva e em sua orla um ornamento marajoara.
MOTIVO - Comemorativa do centenário de nascimento de Machado de Assis
(circulação comum).
1.000 Réis – Bronze alumínio
ANVERSO - Busto de Tobias Barreto circundado pela inscrição TOBIAS
BARRETO disposta verticalmente. Sob o nome as datas 1839-1939 em duas linhas no
sentido horizontal. Do lado direito do campo, ao lado esquerdo da letra O,
sigla BR do gravador Benedito Ribeiro.
REVERSO - No centro do campo, valor em duas linhas sob a palavra
BRASIL em curva e em sua orla um ornamento marajoara.
MOTIVO - Comemorativa do centenário de nascimento de Tobias Barreto
(circulação comum).
2.000 Réis – Bronze alumínio
ANVERSO - Busto do marechal Floriano Peixoto circundado pela inscrição
FLORIANO PEIXOTO e as datas 1839-1939. No campo a direita, após a data 1939,
sigla OM do gravador Orlando Maia.
REVERSO - No centro do campo, valor em duas linhas sob a palavra
BRASIL em curva e em sua orla um ornamento marajoara.
MOTIVO - Comemorativa do centenário de nascimento de Floriano Peixoto
(circulação comum).
Os marajoaras
Foram uma sociedade formada na
Ilha de Marajó ou Rio Amazonas, fazendo parte da era pré-colombiana. Historiadores
e arqueólogos sugerem datas entre 400 e 1600 para o nascimento desta cultura.
Contudo, a atividade humana pode ser percebida desde 1000 a.C. pois alguns vestígios
foram encontrados nesses locais comprovando tal atividade. A cultura de fato persistiu
na era colonial e deixou sua forte influencia até os dias atuais. A cultura
pré-colombiana do Marajó pode ter desenvolvido estratificação social e
comportado uma população que pode ter alcançado mais 100.000 indivíduos. Muito Conhecida
por seus trabalhos sofisticados em cerâmica, grandes pinturas elaboradas e
desenhos com representações de plantas e animais são a descoberta mais
impressionante desta cultura, fornecendo a primeira evidência de uma sociedade
complexa no Marajó.
Pensa-se que a ilha de Marajó foi
abandonada pouco antes da conquista europeia, por volta do ano 1300. O abandono
é calculado pelo fato de as estruturas terem deixado de ser reparadas e
mantidas, e nenhuma outra construção ter ocorrido após o suposto período. Ainda
não se sabe o suficiente para determinar por que a ilha foi abandonada.