O selo que ilustra esta postagem
é alusivo ao Galeão San Martin. A história conta que quando Filipe II da Espanha se tornou, em
1580, Rei de Portugal, os Portugueses tinham acabado de construir um enorme
galeão chamado São Martin. O navio foi imediatamente colocado ao serviço da
Espanha, sendo conhecido, em Castelhano como San Martín.
Quando a Armada Invencível foi
reunida, verificou-se que o São Martinho era o melhor navio da esquadra, sendo
escolhido para nau capitânia do duque de Medina Sidónia. O São Martinho tinha
um comprimento total de 54 metros e estava armado com 44 canhões de artilharia
pesada, instaladas em duas baterias cobertas, além de uma multiplicidade de
armas mais ligeiras. Numa pintura de Hendrik Cornelisz Vroom de 1601, o São
Martinho aparece representado com três mastros - dois de velas redondas e, o da
mezena, com velas latinas. É mostrado com uma galeria na popa e o bico de proa
caraterístico dos galeões. O gurupés projeta-se para a frente do castelo de
proa. O São Martinho sofreu pesados danos na Batalha de Gravelines, em julho de
1588, ao ser atacado por um grupo de navios ingleses, liderados por Francis
Drake. No entanto, com o apoio de outro galeão, conseguiu escapar. O navio
conseguiu liderar a Armada de volta à Península Ibérica, atravessando uma forte
tempestade, que obrigou que ele fosse rebocado para o porto em complemento de
sua viagem.
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A postagem "HISTÓRIAS QUE OS SELOS CONTAM" vai ao ar em nosso blog todas as terças-feiras, mas em nossa coleção no Google+ ela estará disponível aos domingos.