Olhando minha coleção de moedas hoje, peguei uma peça comemorativa dos 50 anos de Brasília, ao rever os rabiscos das alegorias da moeda comecei a pensar sobre como foi viver no quadradinho candango até hoje. Não pude deixar de agradecer aos personagens que tornaram possível esta experiência única de viver na jovem capital de todos os brasileiros. Brasília é minha terra, minha vida e minha história! Aqui meus avós deram seu suor,meus pais enfrentaram as mais duras batalhas em uma lugar com pouca estrutura para os mais humildes... Venceram as desconfianças e formaram nossa família! Uma família que não possui as tradições políticas e financeiras, nem possui terras de sumir das vistas... Nossa família veio de homens e mulheres que abandonaram o sofrimento e a incerteza de um nordeste esquecido pelo Brasil. Com coragem e determinação seguiram as trilhas empoeiradas e repletas de promessas rumo ao sonho de um futuro melhor para as gerações futuras de trabalhadores de pés empoeirados e sofridos pela busca do “novo”... Não foi fácil viver em Brasília! Uma cidade construída para pulsar o coração do poder, construída para abrigar a nata da sociedade brasileira, construída para elevar o Brasil ao próximo nível do desenvolvimento e integração nacional, mas principalmente construída para alimentar os sonhos e as ilusões de um povo escravo da fome, da miséria e das incertezas de outrora... Sou grato por Brasília me oferecer a história de um pioneirismo familiar! Grato pela vontade do “seu Pedro” e a “dona Julia” em terem trazido meu pai para o planalto central... Grato pelo “Salvador e a dona Augusta” terem juntos com seus filhos, contribuído para a formação do grade homem que foi meu pai... Grato por minha mãe “dona Leda” ter deixado o nordeste e sua família aos prantos para começar sua caminhada por Brasília, grato por ter conseguido um tio que na hora mais difícil, me carregou no colo e fez um verdadeiro papel de pai... Grato por saber o valor da poeira da estrada, do trabalho duro, da comida do pé sujo, da vendinha do caxeta, dos velhos jogadores de dominó, da infância nos barracos de madeira da ainda mocinha Candangolândia, que mesmo com seu mar de poeira nos abrigava com carinho e nos emprestava seu chão para chamar de casa! Não é fácil viver em Brasília, com sua secura, seu dinamismo, seus problemas, suas crises e seus caprichos... Mas não imagino minha vida longe dela! Amo minha terra. Terra herança, solo sagrado e berço da minha felicidade.
Olhando minha coleção de moedas hoje, peguei uma peça comemorativa dos 50 anos de Brasília, ao rever os rabiscos das alegorias da moeda comecei a pensar sobre como foi viver no quadradinho candango até hoje. Não pude deixar de agradecer aos personagens que tornaram possível esta experiência única de viver na jovem capital de todos os brasileiros. Brasília é minha terra, minha vida e minha história! Aqui meus avós deram seu suor,meus pais enfrentaram as mais duras batalhas em uma lugar com pouca estrutura para os mais humildes... Venceram as desconfianças e formaram nossa família! Uma família que não possui as tradições políticas e financeiras, nem possui terras de sumir das vistas... Nossa família veio de homens e mulheres que abandonaram o sofrimento e a incerteza de um nordeste esquecido pelo Brasil. Com coragem e determinação seguiram as trilhas empoeiradas e repletas de promessas rumo ao sonho de um futuro melhor para as gerações futuras de trabalhadores de pés empoeirados e sofridos pela busca do “novo”... Não foi fácil viver em Brasília! Uma cidade construída para pulsar o coração do poder, construída para abrigar a nata da sociedade brasileira, construída para elevar o Brasil ao próximo nível do desenvolvimento e integração nacional, mas principalmente construída para alimentar os sonhos e as ilusões de um povo escravo da fome, da miséria e das incertezas de outrora... Sou grato por Brasília me oferecer a história de um pioneirismo familiar! Grato pela vontade do “seu Pedro” e a “dona Julia” em terem trazido meu pai para o planalto central... Grato pelo “Salvador e a dona Augusta” terem juntos com seus filhos, contribuído para a formação do grade homem que foi meu pai... Grato por minha mãe “dona Leda” ter deixado o nordeste e sua família aos prantos para começar sua caminhada por Brasília, grato por ter conseguido um tio que na hora mais difícil, me carregou no colo e fez um verdadeiro papel de pai... Grato por saber o valor da poeira da estrada, do trabalho duro, da comida do pé sujo, da vendinha do caxeta, dos velhos jogadores de dominó, da infância nos barracos de madeira da ainda mocinha Candangolândia, que mesmo com seu mar de poeira nos abrigava com carinho e nos emprestava seu chão para chamar de casa! Não é fácil viver em Brasília, com sua secura, seu dinamismo, seus problemas, suas crises e seus caprichos... Mas não imagino minha vida longe dela! Amo minha terra. Terra herança, solo sagrado e berço da minha felicidade.