200 réis (1889 e 1900) - Família de moedas em cuproníquel composta por moedas de 100 e 200 réis com desenho aproveitado das moedas do final do II Reinado. O anverso passou a ter a legenda "15 de Novembro de 1889" - data da Proclamação da República e o reverso teve o Brasão Imperial trocado pelas Armas Nacionais da República do Brasil.
400 réis (1901) - Moeda de maior valor da série batida em cuproníquel em 1901, encomendada à firma Basse & Selve, da Alemanha, que contratou serviços de diferentes Casas da Moeda estrangeiras. Foi cunhado um total de 161.250.000 peças, a maior produção de moedas do mundo, na época (única moeda brasileira em que a data está em algarismo romano - MCMI). A série é composta de moedas de 100, 200 e 400 Réis, com a figura da Abundância no anverso e efígie Representando a República no Reverso.
40 e 20 réis (até 1912) - A cunhagem das moedas de bronze, iniciada no final do Império, recomeçou no período republicano. As peças inovavam com a apresentação de legendas e temas diferentes, de acordo com o valor. Deixaram de ser cunhadas em 1912. A moeda de 20 Réis trazia o lema "Vintém Poupado , Vintém Ganho". A moeda de 40 Réis tem como lema "A Economia Faz a Prosperidade".
Prata da República - Assim como as moedas de ouro, as de prata começaram a cair em desuso no meio circulante no período republicano, uma vez que o valor de face era depreciado pela inflação. A república abandonou as moedas de ouro em 1921 (moedas de 20$000 Réis). Já as moedas de prata continuaram em circulação até o fim do padrão Mil-réis (em 1942), sendo a última emissão em 1936, em uma moeda de 5$000 Réis homenageando Santos Dumont. No entanto o teor de prata era cada vez menor em sua composição (variando entre 50% e 60% de acordo com a moeda). É curioso observar que as moedas de prata de 1906 traziam marcado seu peso em apenas uma das faces.
30.000 réis - O Governo Provisório republicano também permitiu que alguns bancos emitissem cédulas. Este período ficou conhecido como período da "Pluralidade Bancária". As emissões multiplicaram-se desordenadamente, gerando inflação, o que resultou no retorno à ideia de um único emissor que, de 1892 a 1896, foi o Banco da República do Brasil.