
Começou a trabalhar no ensino, onde esteve quinze anos, começando, então, de forma ainda pouco enérgica, o seu ativismo feminista. Não podia porém ser mais ativa já que era mulher. Entre os anos de 1846-1849 ingressou na academia feminina Eunice Kenyon's Quaker em Nova Iorque. Tentou, a partir de então, inverter essas limitações sexuais e, em 1852, avançou com um movimento de direitos da mulher, iniciando então a sua carreira sufragista. Percorreu todo o país nesta luta, lendo, pintando e discursando, não deixando ainda de fazer campanha a favor da abolição da escravatura. Em 1856, trabalhou na American Anti-Slavery Society. Lutou não só pelos direitos eleitorais das mulheres mas também pelos seus direitos à propriedade e aos rendimentos em paridade com os homens, incentivando a criação de organizações laborais femininas. Em 1856, com Elizabeth Cady Stanton, sua companheira de luta desde 1852, organizou a Women´s National Loyal League, de feição também anti-esclavagista. Em 1900, persuadiu mesmo a Universidade de Rochester a admitir mulheres.
Nunca Susan B. Anthony se casou. Era uma mulher agressiva e arrebatada em tudo o que defendia, de grande energia e atividade. Manteve-se ativa até 13 de março de 1906, data da sua morte, com oitenta e seis anos.