Passados 20 anos, elas podem valer muito mais do que aparentam

Passados 20 anos desde que entrou em circulação, o real se desvalorizou, as notas e moedas ganharam novos modelos e tamanhos, a cédula de R$ 1 deixou de ser produzida e a moeda original de R$ 1 já completou 10 anos de aposentadoria.

Mas, nas carteiras dos brasileiros, ainda convivem os diferentes modelos de notas e moedas: de todos os lançados desde 1994, a moeda de R$ 1 em aço inoxidável é a única que não tem mais valor como meio circulante. Desde o final de 2003, ela deixou de ser reconhecida como dinheiro legal, devido ao alto índice de falsificações.

“Quem tem ainda só pode trocar nos locais autorizados. Apenas a segunda moeda de R$ 1 vale para fins de transação”, explica o Banco Central do Brasil. A relação de agências do Banco do Brasil que fazem a troca está disponível no site do BC.

Para os colecionadores, entretanto, a moeda de R$ 1 original aumentou de valor e é oferecida a R$ 10,00 ou mais, nos sites de comércio eletrônico e lojas de moedas antigas.

A moeda que o ímã não atrai

A primeira vez que os brasileiros viram uma nota de real nas mãos foi em 1º de julho de 1994, substituindo o antigo cruzeiro real. De uma só tacada, foram colocadas em circulação cerca de 800 milhões de cédulas e 2 bilhões de moedas.

Apenas quatro anos depois, em 1998, a nova família de moedas do real começou a circular, com novos desenhos, cores e material de fabricação. As moedas passaram a trazer estampadas efígies (representações) de figuras históricas, exceto a de R$ 1 (prateada no disco interno e com anel dourado), que traz o símbolo da República e grafismo em referência às cerâmicas indígenas de origem marajoara.

Em 2001, entretanto, o Banco Central decidiu substituir o material dos metais das moedas de R$ 0,50 e de R$ 1, justificando a alta do preço dos insumos originais. A solução encontrada foi substituir o cuproníquel e a alpaca, respectivamente, pelo aço inoxidável e pelo aço revestido de bronze. As moedas ficaram um pouco mais leves e tiveram uma pequena alteração de brilho e tonalidade.

O principal impacto da mudança, talvez, foi ter de explicar que há moedas de R$ 0,50 e de R$ 1, fabricadas entre 1998 e 2001, que não são atraídas pelo ímã, por terem cuproníquel.
Segundo a Casa da Moeda, somente em 2013 foram produzidas 2,2 bilhões de moedas. Desde 2004, no entanto, a de R$ 0,01 não é mais fabricada.

Fim das notas de R$ 1 e dinheiro de plástico

As notas demoraram mais tempo para começarem a ser substituídas. A segunda família de cédulas do real começou a circular no país em 2010, sendo que as novas notas de R$ 5 e R$ 2 só chegaram no ano passado. E, dessa vez, sem a “caçula” de R$ 1. Segundo o BC, é melhor emitir moedas de R$ 1 em vez de notas, porque as primeiras duram mais e têm boa relação custo-benefício.

Mesmo não sendo mais fabricada, a nota de R$ 1 continua valendo – e está se tornando artigo cada vez mais raro na praça. Segundo o Banco Central, ainda estão em circulação no país cerca de 150 milhões de cédulas de R$ 1. O volume, por exemplo, ainda é maior do que as cerca de 105 milhões de notas de R$ 100 da primeira família do real.

A tendência é que a substituição das notas da primeira família do real ocorra gradualmente, à medida que elas forem retiradas em decorrência de seu desgaste natural. As notas do modelo antigo, no entanto, seguem válidas.

Atualmente, a vida útil das cédulas de R$ 2 e de R$ 5 – as mais utilizadas – é de 14 meses. Segundo o BC, a produção de mil notas da segunda família custa a partir de R$ 175. Em 2013, a Casa da Moeda produziu 3,1 bilhões de cédulas e 2,3 bilhões de moedas para o Banco Central. Para 2014, ainda não há contrato fechado com o Banco Central.

"Inicialmente, a previsão do BC para 2014 era de 3,5 bilhões de cédulas e 1,7 bilhão de moedas. Mas, por conta de um contingenciamento de recursos, o BC reduziu drasticamente o valor disponível a ser gasto com a fabricação de dinheiro", informa a Casa da Moeda.

A nota com maior quantidade de cédulas em poder da população ou da rede bancária, segundo o BC, é a nova de R$ 50, com 1,3 bilhão de exemplares. Em segundo lugar em termos de volume está a nota de R$ 2 da primeira família, com 700 milhões. Já as moedas em maior quantidade no mercado são as de R$ 0,05 e R$ 0,10 da segunda família.

Ao longo dos anos, o real já teve até nota de plástico. Em 2000, foi lançada uma cédula comemorativa de R$ 10,00 com a efígie de Pedro Álvares Cabral, feita de polímero e tecnologia importada da Austrália. O modelo, no entanto, não se mostrou durável como esperado e praticamente desapareceu das carteiras. De acordo com os dados do BC, elas representam hoje menos de 4 milhões do total de 640 milhões de notas de R$ 10 em circulação no país.

Passados 20 anos desde que entrou em circulação, o real se desvalorizou, as notas e moedas ganharam novos modelos e tamanhos, a cédula de R$ 1 deixou de ser produzida e a moeda original de R$ 1 já completou 10 anos de aposentadoria.

Mas, nas carteiras dos brasileiros, ainda convivem os diferentes modelos de notas e moedas: de todos os lançados desde 1994, a moeda de R$ 1 em aço inoxidável é a única que não tem mais valor como meio circulante. Desde o final de 2003, ela deixou de ser reconhecida como dinheiro legal, devido ao alto índice de falsificações.

“Quem tem ainda só pode trocar nos locais autorizados. Apenas a segunda moeda de R$ 1 vale para fins de transação”, explica o Banco Central do Brasil. A relação de agências do Banco do Brasil que fazem a troca está disponível no site do BC.

Para os colecionadores, entretanto, a moeda de R$ 1 original aumentou de valor e é oferecida a R$ 10,00 ou mais, nos sites de comércio eletrônico e lojas de moedas antigas.

A moeda que o ímã não atrai

A primeira vez que os brasileiros viram uma nota de real nas mãos foi em 1º de julho de 1994, substituindo o antigo cruzeiro real. De uma só tacada, foram colocadas em circulação cerca de 800 milhões de cédulas e 2 bilhões de moedas.

Apenas quatro anos depois, em 1998, a nova família de moedas do real começou a circular, com novos desenhos, cores e material de fabricação. As moedas passaram a trazer estampadas efígies (representações) de figuras históricas, exceto a de R$ 1 (prateada no disco interno e com anel dourado), que traz o símbolo da República e grafismo em referência às cerâmicas indígenas de origem marajoara.

Em 2001, entretanto, o Banco Central decidiu substituir o material dos metais das moedas de R$ 0,50 e de R$ 1, justificando a alta do preço dos insumos originais. A solução encontrada foi substituir o cuproníquel e a alpaca, respectivamente, pelo aço inoxidável e pelo aço revestido de bronze. As moedas ficaram um pouco mais leves e tiveram uma pequena alteração de brilho e tonalidade.

O principal impacto da mudança, talvez, foi ter de explicar que há moedas de R$ 0,50 e de R$ 1, fabricadas entre 1998 e 2001, que não são atraídas pelo ímã, por terem cuproníquel.
Segundo a Casa da Moeda, somente em 2013 foram produzidas 2,2 bilhões de moedas. Desde 2004, no entanto, a de R$ 0,01 não é mais fabricada.

Fim das notas de R$ 1 e dinheiro de plástico

As notas demoraram mais tempo para começarem a ser substituídas. A segunda família de cédulas do real começou a circular no país em 2010, sendo que as novas notas de R$ 5 e R$ 2 só chegaram no ano passado. E, dessa vez, sem a “caçula” de R$ 1. Segundo o BC, é melhor emitir moedas de R$ 1 em vez de notas, porque as primeiras duram mais e têm boa relação custo-benefício.

Mesmo não sendo mais fabricada, a nota de R$ 1 continua valendo – e está se tornando artigo cada vez mais raro na praça. Segundo o Banco Central, ainda estão em circulação no país cerca de 150 milhões de cédulas de R$ 1. O volume, por exemplo, ainda é maior do que as cerca de 105 milhões de notas de R$ 100 da primeira família do real.

A tendência é que a substituição das notas da primeira família do real ocorra gradualmente, à medida que elas forem retiradas em decorrência de seu desgaste natural. As notas do modelo antigo, no entanto, seguem válidas.

Atualmente, a vida útil das cédulas de R$ 2 e de R$ 5 – as mais utilizadas – é de 14 meses. Segundo o BC, a produção de mil notas da segunda família custa a partir de R$ 175. Em 2013, a Casa da Moeda produziu 3,1 bilhões de cédulas e 2,3 bilhões de moedas para o Banco Central. Para 2014, ainda não há contrato fechado com o Banco Central.

"Inicialmente, a previsão do BC para 2014 era de 3,5 bilhões de cédulas e 1,7 bilhão de moedas. Mas, por conta de um contingenciamento de recursos, o BC reduziu drasticamente o valor disponível a ser gasto com a fabricação de dinheiro", informa a Casa da Moeda.

A nota com maior quantidade de cédulas em poder da população ou da rede bancária, segundo o BC, é a nova de R$ 50, com 1,3 bilhão de exemplares. Em segundo lugar em termos de volume está a nota de R$ 2 da primeira família, com 700 milhões. Já as moedas em maior quantidade no mercado são as de R$ 0,05 e R$ 0,10 da segunda família.

Ao longo dos anos, o real já teve até nota de plástico. Em 2000, foi lançada uma cédula comemorativa de R$ 10,00 com a efígie de Pedro Álvares Cabral, feita de polímero e tecnologia importada da Austrália. O modelo, no entanto, não se mostrou durável como esperado e praticamente desapareceu das carteiras. De acordo com os dados do BC, elas representam hoje menos de 4 milhões do total de 640 milhões de notas de R$ 10 em circulação no país.

Passados 20 anos desde que entrou em circulação, o real se desvalorizou, as notas e moedas ganharam novos modelos e tamanhos, a cédula de R$ 1 deixou de ser produzida e a moeda original de R$ 1 já completou 10 anos de aposentadoria.

Mas, nas carteiras dos brasileiros, ainda convivem os diferentes modelos de notas e moedas: de todos os lançados desde 1994, a moeda de R$ 1 em aço inoxidável é a única que não tem mais valor como meio circulante. Desde o final de 2003, ela deixou de ser reconhecida como dinheiro legal, devido ao alto índice de falsificações.

“Quem tem ainda só pode trocar nos locais autorizados. Apenas a segunda moeda de R$ 1 vale para fins de transação”, explica o Banco Central do Brasil. A relação de agências do Banco do Brasil que fazem a troca está disponível no site do BC.

Para os colecionadores, entretanto, a moeda de R$ 1 original aumentou de valor e é oferecida a R$ 10,00 ou mais, nos sites de comércio eletrônico e lojas de moedas antigas.

A moeda que o ímã não atrai

A primeira vez que os brasileiros viram uma nota de real nas mãos foi em 1º de julho de 1994, substituindo o antigo cruzeiro real. De uma só tacada, foram colocadas em circulação cerca de 800 milhões de cédulas e 2 bilhões de moedas.

Apenas quatro anos depois, em 1998, a nova família de moedas do real começou a circular, com novos desenhos, cores e material de fabricação. As moedas passaram a trazer estampadas efígies (representações) de figuras históricas, exceto a de R$ 1 (prateada no disco interno e com anel dourado), que traz o símbolo da República e grafismo em referência às cerâmicas indígenas de origem marajoara.

Em 2001, entretanto, o Banco Central decidiu substituir o material dos metais das moedas de R$ 0,50 e de R$ 1, justificando a alta do preço dos insumos originais. A solução encontrada foi substituir o cuproníquel e a alpaca, respectivamente, pelo aço inoxidável e pelo aço revestido de bronze. As moedas ficaram um pouco mais leves e tiveram uma pequena alteração de brilho e tonalidade.

O principal impacto da mudança, talvez, foi ter de explicar que há moedas de R$ 0,50 e de R$ 1, fabricadas entre 1998 e 2001, que não são atraídas pelo ímã, por terem cuproníquel.
Segundo a Casa da Moeda, somente em 2013 foram produzidas 2,2 bilhões de moedas. Desde 2004, no entanto, a de R$ 0,01 não é mais fabricada.

Fim das notas de R$ 1 e dinheiro de plástico

As notas demoraram mais tempo para começarem a ser substituídas. A segunda família de cédulas do real começou a circular no país em 2010, sendo que as novas notas de R$ 5 e R$ 2 só chegaram no ano passado. E, dessa vez, sem a “caçula” de R$ 1. Segundo o BC, é melhor emitir moedas de R$ 1 em vez de notas, porque as primeiras duram mais e têm boa relação custo-benefício.

Mesmo não sendo mais fabricada, a nota de R$ 1 continua valendo – e está se tornando artigo cada vez mais raro na praça. Segundo o Banco Central, ainda estão em circulação no país cerca de 150 milhões de cédulas de R$ 1. O volume, por exemplo, ainda é maior do que as cerca de 105 milhões de notas de R$ 100 da primeira família do real.

A tendência é que a substituição das notas da primeira família do real ocorra gradualmente, à medida que elas forem retiradas em decorrência de seu desgaste natural. As notas do modelo antigo, no entanto, seguem válidas.

Atualmente, a vida útil das cédulas de R$ 2 e de R$ 5 – as mais utilizadas – é de 14 meses. Segundo o BC, a produção de mil notas da segunda família custa a partir de R$ 175. Em 2013, a Casa da Moeda produziu 3,1 bilhões de cédulas e 2,3 bilhões de moedas para o Banco Central. Para 2014, ainda não há contrato fechado com o Banco Central.

"Inicialmente, a previsão do BC para 2014 era de 3,5 bilhões de cédulas e 1,7 bilhão de moedas. Mas, por conta de um contingenciamento de recursos, o BC reduziu drasticamente o valor disponível a ser gasto com a fabricação de dinheiro", informa a Casa da Moeda.

A nota com maior quantidade de cédulas em poder da população ou da rede bancária, segundo o BC, é a nova de R$ 50, com 1,3 bilhão de exemplares. Em segundo lugar em termos de volume está a nota de R$ 2 da primeira família, com 700 milhões. Já as moedas em maior quantidade no mercado são as de R$ 0,05 e R$ 0,10 da segunda família.


Ao longo dos anos, o real já teve até nota de plástico. Em 2000, foi lançada uma cédula comemorativa de R$ 10,00 com a efígie de Pedro Álvares Cabral, feita de polímero e tecnologia importada da Austrália. O modelo, no entanto, não se mostrou durável como esperado e praticamente desapareceu das carteiras. De acordo com os dados do BC, elas representam hoje menos de 4 milhões do total de 640 milhões de notas de R$ 10 em circulação no país.
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