TEMOS BILHETE DE ENTRADA, ENTREMOS NESTA CIDADE
ENCANTADORA E SILENCIOSA.
A história de Pompeia perde-se no tempo, em linhas resumidas, podemos dizer que as suas origens são tão antigas como as de Roma, a sua história remonta ao VIII século antes de Cristo.
Casa do Poeta tragico.
ENCANTADORA E SILENCIOSA.
A história de Pompeia perde-se no tempo, em linhas resumidas, podemos dizer que as suas origens são tão antigas como as de Roma, a sua história remonta ao VIII século antes de Cristo.
Situa-se num lugar de passagem obrigatório entre o Norte e o Sul, entre o mar e as ricas planícies do interior, Pompeia torna-se rapidamente uma encruzilhada de caminhos com um porto muito importante, e por esta razão, cobiçada de todos os poderes vizinhos.
O inimigo principal no entanto, é um "leão" que dorme, o vulcão de seu nome Vesúvio. Entretanto, o povo trabalha afanosamente nos campos, o comércio multiplica-se, os ricos tem os seus esplendorosos palácios, os artistas dão azo à sua veia criadora. Um dia o Vulcão começou a dar sinais de vida, o povo assustou-se, as coisas acalmaram e depressa tudo voltou à normalidade.
A História relata que alguns, especialmente cristãos, procuraram outras paragens, foram considerados "pobres de espírito" e a vida parou: o padeiro foi soterrado pelas cinzas enquanto tirava o pão do forno, o sapateiro enquanto preparava luxuosos sapatos, o taberneiro enquanto recebia moedas dos seus clientes, os ricos à sombra dos seus magníficos jardins interiores, etc...
É emocionante caminhar por estas ruas "despertadas" por Giuseppe Fiorelli em 1860. Trabalho continuado nas décadas seguintes. Em 1909, Vittorio Spinazzola continuou o trabalho, com especial ênfase na recuperação dos edificios. Estes trabalhos continuaram e deste modo nos nossos dias ao caminharmos pelas ruas temos a impressão de uma cidade que está a despertar de um sono de 2.000 anos.
É emocionante caminhar por estas ruas "despertadas" por Giuseppe Fiorelli em 1860. Trabalho continuado nas décadas seguintes. Em 1909, Vittorio Spinazzola continuou o trabalho, com especial ênfase na recuperação dos edificios. Estes trabalhos continuaram e deste modo nos nossos dias ao caminharmos pelas ruas temos a impressão de uma cidade que está a despertar de um sono de 2.000 anos.
A entrada principal da cidade de Pompeia, vendo-se o Vesúvio ao fundo.
Vista aérea da cidade em realce a zona do forum rodeado dos principais monumentos. Confronte esta foto com a imagem da cidade tendo o Vesúvio ao fundo.
A réplica de um condutor de mulas.
A Via (rua) e a Torre de Mercúrio.
O Templo da Fortuna Augusta tal como aparece hoje.
Uma das Ruas de Mercúrio - dirige-se para o Templo.
A via e a tore de Mercúrio, avista-se o Arco de Calígula tal como ele era.
Os trabalhos em POMPEIA, colocaram a descoberto uma sociedade tal como ela vivia há dois mil anos. Esta sociedade de uma hora para a outra foi enterrada sobre as cinzas do activo vulcão Vesúvio. Tudo foi guardado como num cofre-forte durante centenas de anos, os mais reputados cientistas e operários fizeram renascer: as casas, a sede do governo, os edifícios públicos, as ruas, os locais de culto e de divertimento, tal como era no primeiro século da nossa era.
Qualquer internauta pode ter acesso a fotos, à história e a mil e uma coisa que estão ao alcance de um clique. A nós que visitamos estas duas cidades POMPEIA e STABIAE SORRENTUM, soterradas no ano 79 E.C.há aqui muitos motivos de interesse para os estudiosos da Bíblia, tais como pinturas, utensílios, inscrições nas paredes, vamos dar realce a duas pequenas moedas que aí foram encontradas aos milhares!
Qualquer internauta pode ter acesso a fotos, à história e a mil e uma coisa que estão ao alcance de um clique. A nós que visitamos estas duas cidades POMPEIA e STABIAE SORRENTUM, soterradas no ano 79 E.C.há aqui muitos motivos de interesse para os estudiosos da Bíblia, tais como pinturas, utensílios, inscrições nas paredes, vamos dar realce a duas pequenas moedas que aí foram encontradas aos milhares!
Termas do Forum
O "Calidarium" e o "Frigidarium".
Casa do Poeta tragico.
Esta é uma reprodução fiel da casa do poeta. Vê-se o átrio, o patio com jardim, tal como eram há dois mil anos.
O interior da Casa dos Mistérios.
Pinturas nas Casa dos Mistérios: pinturas consideradas das mais importantes da antiguidade.
(deixamos este detalhe, existem muitas pinturas ou frescos).
(deixamos este detalhe, existem muitas pinturas ou frescos).
A Via Mercúrio, vista da Torre de Mercúrio.
Termas de Stabies
Termas de Stabies. O vestuário ("apodyterium") com os assentos e os nichos para as roupas.
Vista aérea da zona do Fórum Triangular e dos teatros
O Pequeno Teatro: local onde eram apresentados pequenos espetáculos
Uma escultura feita a partir do original de uma vítima da lava do Vesúvio.
As vítimas do "muro".
As moedas são das peças mais valiosas em termos de Arqueologia Bíblica, elas tem imagens, inscrições, nomes, datas e um sem número de informações preciosas.
As moedas foram introduzidas na Palestina por Pompeu no ano 63 a.J.C., mas as moedas gregas que tinham sido anteriormente introduzidas continuavam a circular. Além disso os Judeus também cunhavam as suas próprias moedas, assim, temos no Novo Testamento moedas de diferentes origens.
Os Evangelhos mencionam cinco moedas de origem grega. Duas delas, o “talento” e a “mina” eram em prata, no entanto os “talentos” e as “minas” em ouro eram também muito usadas nesta época. Referência ao talento (Mateus 18:24; 25:15-30). A mina, moeda em prata (Lucas 19:13). As outras eram de menos valor. Uma chamada de “moeda de prata” era a dracma (Lucas 15:8,9). Havia a prata do tributo, moeda que valia o dobro da dracma ou “duas dracamas” (Mateus 17:24) e por fim (Mateus 17:27) a moeda chamada “estáter” que valia mais ou menos o dobro da anterior.
Há ainda outras moedas que deixamos as referências bíblicas (o “denário” - Mateus 18:28; 20:2,9,10,13; o “centavo” - Mateus 5:26; o “asse” – Mateus 10:29; Lucas 12:6; o “quadrante” – Marcos 12:42).
Na realidade, as moedas romanas constituíam a moeda principal da Judeia. Saliente-se mandada cunhar por Tibério e que foi usada para “pagar” a traição feita por Judas a Jesus (Mateus 26:14-16;27:5) “e pagaram-lhe trinta moedas de prata”. Esta moeda de prata de Tibério tinha a esfinge do imperador e a legenda “TI. CAESAR DIVI AVG. F. AVGVSTVS” de um lado, e do outro “PONTIF. MAXIM”. Ou seja “Tibério César Augusto, filho do divino Augusto” e “Pontifex Maximus”.
Os Judeus eram muito adversos a estas moedas e cunhavam as suas próprias moedas. As moedas especiais e das últimas datam do ano 66-70 e isto apresenta um interesse particular. Esta data, coincide com a sua revolta de 66 a 70 da nossa era, foi no ano 70 que o General Titus entra em Jerusalém e o Templo é incendiado e dá-se o inicio do fim do povo judeu, que voltam a ter um esboço de rebelião nos anos 132-135 e terminam dispersos por todo o Império Romano.
Ora entre as moedas judaicas que aparecem surgem as últimas a serem cunhadas. As moedas e as suas legendas estarão no final desta apresentação de POMPEIA.
As moedas foram introduzidas na Palestina por Pompeu no ano 63 a.J.C., mas as moedas gregas que tinham sido anteriormente introduzidas continuavam a circular. Além disso os Judeus também cunhavam as suas próprias moedas, assim, temos no Novo Testamento moedas de diferentes origens.
Os Evangelhos mencionam cinco moedas de origem grega. Duas delas, o “talento” e a “mina” eram em prata, no entanto os “talentos” e as “minas” em ouro eram também muito usadas nesta época. Referência ao talento (Mateus 18:24; 25:15-30). A mina, moeda em prata (Lucas 19:13). As outras eram de menos valor. Uma chamada de “moeda de prata” era a dracma (Lucas 15:8,9). Havia a prata do tributo, moeda que valia o dobro da dracma ou “duas dracamas” (Mateus 17:24) e por fim (Mateus 17:27) a moeda chamada “estáter” que valia mais ou menos o dobro da anterior.
Há ainda outras moedas que deixamos as referências bíblicas (o “denário” - Mateus 18:28; 20:2,9,10,13; o “centavo” - Mateus 5:26; o “asse” – Mateus 10:29; Lucas 12:6; o “quadrante” – Marcos 12:42).
Na realidade, as moedas romanas constituíam a moeda principal da Judeia. Saliente-se mandada cunhar por Tibério e que foi usada para “pagar” a traição feita por Judas a Jesus (Mateus 26:14-16;27:5) “e pagaram-lhe trinta moedas de prata”. Esta moeda de prata de Tibério tinha a esfinge do imperador e a legenda “TI. CAESAR DIVI AVG. F. AVGVSTVS” de um lado, e do outro “PONTIF. MAXIM”. Ou seja “Tibério César Augusto, filho do divino Augusto” e “Pontifex Maximus”.
Os Judeus eram muito adversos a estas moedas e cunhavam as suas próprias moedas. As moedas especiais e das últimas datam do ano 66-70 e isto apresenta um interesse particular. Esta data, coincide com a sua revolta de 66 a 70 da nossa era, foi no ano 70 que o General Titus entra em Jerusalém e o Templo é incendiado e dá-se o inicio do fim do povo judeu, que voltam a ter um esboço de rebelião nos anos 132-135 e terminam dispersos por todo o Império Romano.
Ora entre as moedas judaicas que aparecem surgem as últimas a serem cunhadas. As moedas e as suas legendas estarão no final desta apresentação de POMPEIA.
Estas moedas foram encontradas foram encontradas em Pompeia. Como dissemos anteriormente, cunhadas entre o ano 66-70, tendo em conta que o Vulcão atingiu Pompeia no ano 79, pode-se deduzir a presença de judeus em Pompéia e seguramente de cristãos dispersos a partir do ano 34 da nossa era. Esta perseguição foi movida por Saulo de Tarso e a primeira vítima foi Estevão (Actos 6:8-15).
A face desta moeda tem a seguinte legenda "Siclo de Israel, Ano I" data da primeira rebelião judaica. No versus pode ler-se "Jerusalem a Santa". Estas moedas encontram-se no British Museum.
Os símbolos também falam da esperança do povo - apesar de serem neutros em termos de idolatria - Um cálice, simbolo de vida e três romãs envolvem a legenda "Santa Jerusalém".
José Carlos Costa