Milhares de Reais estão
impressos em cédulas de moedas alternativas, em todo o Brasil. Mas, de onde vem
esse dinheiro novo? A resposta está nos bancos comunitários. Eles são o
resultado de projetos de apoio a economias populares de municípios de baixo IDH
e prestam serviço financeiro solidário em rede de natureza associativa e
comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda. Esses bancos são de
propriedade da comunidade, que também é responsável por sua gestão. Como apenas a criação
desses bancos não é suficiente para impulsionar a economia desses lugares,
nasceu a ideia das moedas alternativas - ou sociais. Pensando em girar a
economia da comunidade, foram então criados esses novos dinheiros, aceitos
apenas pelo varejo local. Eles ampliam o poder de comercialização, aumentando a
riqueza circulante na comunidade, gerando trabalho e renda.
- Para cada moeda emitida,
existe no banco comunitário, um correspondente em Real
- As moedas são produzidas
com componentes de segurança (papel moeda, marca d’água, código de barra,
números serial) para evitar falsificação.
- A circulação é livre no
comércio local e, geralmente, quem compra com a moeda social recebe um desconto
promovido pelos comerciantes e produtores para incentivar o uso da moeda no
município/bairro.