Depois de fortes desvalorizações
da moeda brasileira entre 1642 e 1688, o período a que seguia houve incomum
estabilidade no valor da moeda de 1722 a 1833. Esta façanha deu-se pela alta
produção de ouro das Minas Gerais, logo o real brasileiro permaneceu durante
exatos 100 anos na cotação de 1$600 o que dava 487 réis por grama de ouro puro.
Durante esse período formaram-se várias denominações monetárias.
O valor de mil réis era
representado como 1U000 desde, pelo menos, 1692. O símbolo U, conhecido como
"delta", ainda era usado no Brasil do século XIV. Tanto no Brasil
como em Portugal, porém, o $ (cifrão) começou a ser usado da mesma forma desde
1747. O conto de réis (um milhão de réis) era representado por dois pontos,
como 1:000$000. Nomes comuns de moedas no Brasil eram: vintém (20 réis), tostão
(80 réis), pataca (320 réis), escudo (1$600), moeda (nominalmente 4$000), peça
(6$400), dobra (12$800) e dobrão (nominalmente 20$000, mas valendo na realidade
24 mil réis a partir de 1722). Nos séculos XVIII e XIX, houve também uma moeda
de ouro de 400 réis, chamada pinto ou cruzado novo).