A emissão das “notas verdes” estava limitada a 433 milhões, mas devido às crescentes dificuldades para obter empréstimos e ao crescimento dos gastos, o secretário do Tesouro, Salman P. Chase, decidiu aplicar em todo o país o sistema de livre criação de bancos, autorizado por uma lei de 1869, a National Bank Act. Essa lei autorizava qualquer grupo de cinco pessoas a constituir uma “associação bancária nacional e emitir notas correspondentes a suas obrigações do governo federal, depositadas junto ao Controlador da Moeda”.
Para impedir a concorrência entre essas notas e as dos bancos estaduais, estes últimos tinham que pagar uma taxa de 10%, o que logo os levou a sair de circulação. Os bancos estaduais contra-atacaram, oferecendo serviços de pagamento por cheque contra as contas em depósito, o que se mostrou um atraente substituto para as emissões dos bancos privados.
Assim, no fim da Guerra de Secessão, a extraordinária diversidade de formas de pagamento, representando as obrigações de milhares de bancos, haviam-se reduzido às “notas verdes” e às notas dos bancos privados (chamados national banks), que não podiam ser convertidas em metal, mas cujo número estava estritamente limitado. Nos EUA a oferta monetária ficava rigidamente fixada; não podia se ajustar às flutuações dos câmbios, nem às freqüentes ondas de pânico desencadeadas pela falência dos bancos carentes de regulamentação (dois anos depois da aplicação do sistema de livre criação de bancos, em Michigan, por exemplo, os 40 estabelecimentos bancários existentes haviam falido).