Pequeno em
estatura, mas imenso e gigante em pesquisa e estudos, é quase uma obrigação de
brasileiro e numismata que sou, falar um pouco sobre este grande homem que hoje
completaria 139 anos de idade. Santos Dumont foi muito mais do que um inventor
que desafiou sua época. Foi também, um homem modesto (apesar de ter vindo de família
rica), retraído, bom, introvertido e supersticioso.
Foi em meio aos combates da Revolução Constitucionalista, que, em 23 de julho de 1932, Santos Dumont abandonou a vida por vontade própria e, mesmo já estando na história da humanidade, ele não queria mais continuar vendo sua invenção sendo utilizada da maneira que seguia. Essa era uma de suas amarguras, ver o avião como arma de guerra. Ele não resistiu diante disto.
Em 25 de julho daquele ano, em meio à revolução, o comandante das tropas legalistas, General Góes Monteiro, proclamou uma trégua de 24 horas, pelo menos nos céus do Brasil, em homenagem ao “pai da aviação”, como seria chamado mais tarde. O Presidente Getúlio Vargas decretou luto oficial de três dias, em todo o país.
Como sua morte ocorrera em Guarujá, litoral de São Paulo, o corpo de Alberto foi embalsamado e levado para o Rio de Janeiro e exposto por três dias à visitação pública, no Catedral Metropolitana. Com um grande cortejo pelas ruas, foi enterrado com honras de Ministro de Estado.
Um homem que na infância discutia com os colegas e professores, que o homem podia voar como os pássaros. Um homem emancipado aos 18 anos e que foi viver longe da família, na França, em busca da realização de um sonho de criança: voar. Um homem que buscou o conhecimento com uma sede imensa e que conquistou a construção de seu conhecimento, construindo objetos voadores. Balões dirigíveis, planadores, aviões. Um verdadeiro transformador da educação, onde todo o conhecimento adquirido era revitalizado em uma leitura própria e formatado em inventos e mais inventos...
Seu contemporâneo, Rui Barbosa, em seu livro “Oração aos Moços”, escrito em 1920, registrou o valor do estudo e do trabalho na vida dos seres humanos para que sejamos saudáveis e éticos.
Rui Barbosa registrou ainda que “eternos estudantes deveríamos ser”, pois que o saber precisa acontecer todos os dias, de diversas formas”. Para ele, só quem buscava o saber, teria a verdadeira dimensão do sentido da educação. É sua a frase: "Vulgar é ler, raro é refletir... O saber não está nas ciências alheias que se absorve, mas principalmente nas idéias próprias que são geradas dos conhecimentos absorvidos, mediante a transmutação."
Estudar então, também para Santos Dumont, era absorver idéias dos outros, revitalizá-las e transformá-las em um novo conjunto de idéias próprias. Era fazer o saber acontecer. Era trabalhar. Não apenas o trabalho braçal, mas mental, sensível. Era sorver as essências mais fundamentais para vivermos como cidadãos livres.
O conhecimento então, era sinônimo de liberdade. Uma engrenagem inesgotável, e só as pessoas que assim aprendiam, poderiam saber como elaborar novos caminhos saudáveis e corretos para as conquistas humanas.
Santos Dumont foi um grande estudioso, desde a juventude até o final de sua vida. E foi um transformador do que estudou em novas leituras, revitalizando o conhecimento.
Santos Dumont deixou dois livros escritos, imperdíveis para o bom leitor: “Meus balões” e “ O que eu vi, o que nós veremos”, mostrando também seus dotes literários. Ele poderia ter sido um jovem despreocupado, um play-boy de seu tempo, pois era rico, elegante e freqüentador das elites, aqui e na França. Não precisaria nem trabalhar. Mas, mesmo freqüentando as rodas elegantes, excêntrico, ele dedicava-se aos estudos, com foco nos balões, possibilitando descobertas que auxiliaram na transformação da humanidade.
O relógio de pulso, o hangar de balões, o planador. Ele conquistou Paris com suas experiências nos céus da cidade luz, admirado pelo povo, por sua coragem e persistência. O chamavam até de "Petit Santôs”, por sua estatura pequena e seu enorme coração.
No final de 1905, seu biplano passou a ser construído, denominado de “14 Bis” e foi com ele que fez o primeiro vôo do mais pesado que o ar, em 23 de outubro de 1906, nos campos de Bagatelle. E os jornais fizeram grandes manchetes para este pequeno-grande homem, dizendo que “um minuto memorável na história da navegação aérea havia acontecido”. Menos de um mês depois, confirmaria, com mais um vôo, sua indiscutível superioridade e vitória, diante de tantos que, como ele, estavam tentando voar.
Lembrar de Alberto Santos Dumont é muito mais do que lembrar de seus feitos. É relacioná-lo com sonhos. Santos Dumont é mais do que um exemplo. Santos Dumont é a grande bandeira da criatividade e da bravura de nosso país e especialmente, do investimento nos ideais da juventude.
Por isso é importante sonhar. Só com sonhos podemos alcançar o horizonte concreto da realização plena.
Foi em meio aos combates da Revolução Constitucionalista, que, em 23 de julho de 1932, Santos Dumont abandonou a vida por vontade própria e, mesmo já estando na história da humanidade, ele não queria mais continuar vendo sua invenção sendo utilizada da maneira que seguia. Essa era uma de suas amarguras, ver o avião como arma de guerra. Ele não resistiu diante disto.
Em 25 de julho daquele ano, em meio à revolução, o comandante das tropas legalistas, General Góes Monteiro, proclamou uma trégua de 24 horas, pelo menos nos céus do Brasil, em homenagem ao “pai da aviação”, como seria chamado mais tarde. O Presidente Getúlio Vargas decretou luto oficial de três dias, em todo o país.
Como sua morte ocorrera em Guarujá, litoral de São Paulo, o corpo de Alberto foi embalsamado e levado para o Rio de Janeiro e exposto por três dias à visitação pública, no Catedral Metropolitana. Com um grande cortejo pelas ruas, foi enterrado com honras de Ministro de Estado.
Um homem que na infância discutia com os colegas e professores, que o homem podia voar como os pássaros. Um homem emancipado aos 18 anos e que foi viver longe da família, na França, em busca da realização de um sonho de criança: voar. Um homem que buscou o conhecimento com uma sede imensa e que conquistou a construção de seu conhecimento, construindo objetos voadores. Balões dirigíveis, planadores, aviões. Um verdadeiro transformador da educação, onde todo o conhecimento adquirido era revitalizado em uma leitura própria e formatado em inventos e mais inventos...
Seu contemporâneo, Rui Barbosa, em seu livro “Oração aos Moços”, escrito em 1920, registrou o valor do estudo e do trabalho na vida dos seres humanos para que sejamos saudáveis e éticos.
Rui Barbosa registrou ainda que “eternos estudantes deveríamos ser”, pois que o saber precisa acontecer todos os dias, de diversas formas”. Para ele, só quem buscava o saber, teria a verdadeira dimensão do sentido da educação. É sua a frase: "Vulgar é ler, raro é refletir... O saber não está nas ciências alheias que se absorve, mas principalmente nas idéias próprias que são geradas dos conhecimentos absorvidos, mediante a transmutação."
Estudar então, também para Santos Dumont, era absorver idéias dos outros, revitalizá-las e transformá-las em um novo conjunto de idéias próprias. Era fazer o saber acontecer. Era trabalhar. Não apenas o trabalho braçal, mas mental, sensível. Era sorver as essências mais fundamentais para vivermos como cidadãos livres.
O conhecimento então, era sinônimo de liberdade. Uma engrenagem inesgotável, e só as pessoas que assim aprendiam, poderiam saber como elaborar novos caminhos saudáveis e corretos para as conquistas humanas.
Santos Dumont foi um grande estudioso, desde a juventude até o final de sua vida. E foi um transformador do que estudou em novas leituras, revitalizando o conhecimento.
Santos Dumont deixou dois livros escritos, imperdíveis para o bom leitor: “Meus balões” e “ O que eu vi, o que nós veremos”, mostrando também seus dotes literários. Ele poderia ter sido um jovem despreocupado, um play-boy de seu tempo, pois era rico, elegante e freqüentador das elites, aqui e na França. Não precisaria nem trabalhar. Mas, mesmo freqüentando as rodas elegantes, excêntrico, ele dedicava-se aos estudos, com foco nos balões, possibilitando descobertas que auxiliaram na transformação da humanidade.
O relógio de pulso, o hangar de balões, o planador. Ele conquistou Paris com suas experiências nos céus da cidade luz, admirado pelo povo, por sua coragem e persistência. O chamavam até de "Petit Santôs”, por sua estatura pequena e seu enorme coração.
No final de 1905, seu biplano passou a ser construído, denominado de “14 Bis” e foi com ele que fez o primeiro vôo do mais pesado que o ar, em 23 de outubro de 1906, nos campos de Bagatelle. E os jornais fizeram grandes manchetes para este pequeno-grande homem, dizendo que “um minuto memorável na história da navegação aérea havia acontecido”. Menos de um mês depois, confirmaria, com mais um vôo, sua indiscutível superioridade e vitória, diante de tantos que, como ele, estavam tentando voar.
Lembrar de Alberto Santos Dumont é muito mais do que lembrar de seus feitos. É relacioná-lo com sonhos. Santos Dumont é mais do que um exemplo. Santos Dumont é a grande bandeira da criatividade e da bravura de nosso país e especialmente, do investimento nos ideais da juventude.
Por isso é importante sonhar. Só com sonhos podemos alcançar o horizonte concreto da realização plena.